Revista da Academia Paraense de Letras 1954

I 130 REVISTA DA ACADEMÍA PARAENS E DE !,ET "l..-\S ocupava-se naquele mistér o ilustre jornalist a e conhecido poeta r epen– tista Rogaciano Leite que trabalhava para "última Hor a" e outros jornais do Sul, esmerando-se por fazer um trab alho meticuloso e apr e– ciável. Em dado momento, desaparece de junto de nós o meu garôto, o tqual dirigindo-se imperativamente ao poeta Rogaciano Leité, o int imou : "Bat a a minha chapa. Eu sou Antonio· Bomfim". O potéa, achando interessante a intimativa comunicou -nos, com um sorriso nos lábios, o desêjo do garôto, mas, o terto é que obedeceu, batendo em seguida a chapa do Antônio Bomfim. Será que o garôto, agindo impensadamente na sua semi-inconsci– ência de criança, quiz isso revelar que a geração nova também se achava ali presente par a cultuar o nome do grande brasile iro cuja m emór ia se homenageava? Difícil é a resposta.. . Banquete de Distinção No dia 18 de Outubro, conv idado pessoalmente p elo comandan te Machado, o presidente da Academia Paraense de Letras tomou parte num distinto banquête que a h er óica oficialidade dos cruzador es de guerra ofereceu ao senhor governador do Território, o qual compare– ceu pessoalmente, tendo decorrido o ágape n a maior cordialidade e nele tendo tomado parte as pr incipais autor idades locais e os m embros da comitiva Joaquim Caetano, inclusive o senhor r epresentante do J14i– n istério do Exterior . Por ocasião do banquête falar am a penas o sr . Co– mandante Machado e o senhor Coronel Janar y Gentil Nunes, àquele o– ferecendo o banquête, e êste agradecendo-o em nome do Govêrno ~~~- . Regresso A's cinco horas da tarde de 18 de Outubro regr essamos ao P ar á por um dos aviões da Cruzeiro do Sul sempre cercados das atenções do senhor governador e das altas autoridades amapaenses. O Território Federal do Amapá, val e a pena visitá-lo. O seu pro– gresso é notável, principall'l).ente no tocante ao e nsino e á saúde púb lica. O ens ino ali é distribuído em tôdos os gráus. O e nsino secundá rio é mantido pelo Co1egio Estadual com os dois cíclos, o ginl!sial e o colegial . O Te rritório m antém ainda um Institu to p edagógico ou seja uma Es– cola Normal além de uma Escola de Economia Doméstica dirigida por u ma congr egação r eligiosa, com o fim de abrigar menor es orfãs e, d e certo modo, outras menores abandonadas. Há também uma E scol a Técnica de Comércio oficializada, um curso de alfab et ização para adultos e um largo ensino primário orientado com segurança e pr ofi– ciência. Estado Sanitário d e Macapá E' dos melhores. Cêrca de 12 médicos naquela cidade distr ibuem os seus ser viços por entre as ma is árduas especialidade-.. Macapá é do– t ado de um serviço hospitalar digno de encôm ios onde h á lugar par a tôdas as clínicas, a té mesmo para clínica oftalmológica e oto-rine-la– ri ngoJógica. Os labor at ór ios para exames complementares f u ncionam norma lmente, acrescidos ainda de um apreciável gabinete r adiológico. A maternidade é dotada de excelente arsenal cirúrgico e de um distinto corpo . de enfermeiras. Em Macapá e ncontra-se ainda uma excelente farmácia e drogaria dirigidas pelo sen hor, Ser rano, a qual acolhe os r eceituá rios méchco$ com a maior prontidão e eficiência, ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0