Revista da Academia Paraense de Letras 1954

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DI!! :,ET,1AS 12!1 Na Academia Amapaeuse de Letras A' noite, realizou-se a sessão solene da Academia Amapaense de Letras, no salão de atos do Teatro do Amapá. A sessão foi presi– dida por S. Excia o Governador do Teritório que, tinha a ladeá-lo o presidente da Academia Brasileira de Letras, o presidente da Academia Paraense, além de outras autobdades , entre as quais S. Excia. o se– nhor representante do Ministério do Exterior. Depois da oração do presidente da Academia A.mapaense de Letras senhor professor Benedito Cardoso, o senhor governador deu a palavra ao presidente da Academia Brasileira de Letras Dr. Barbosa Lima Sobrinho que produziu uma peça oratória brilhantissima, no fim da qual foi calorosamente aplaudido pela seleta assistência. Também falou o presidente da Academia Paraense de Letras, mostrando e demonstrando o intêresse que tomou .ª Academia do Par4 logo que soube da chegada dos despojos de Joaquim Caetano da Silva em ter.ritório paraense conjungando assim os seus esforços com os do representante do Território do Amapá e do digno presidente do Ins– tituto Histórico e Geografico Regional snr. Cel. Josué Freire tôdos assim colaborando para maior brilho das homenagens que a final ti– veram êxito surpreendente. O presidente da Academia Paraense de Letras lembrou ainda os fatos históricos ocorridos a · 15 de Maio de 1895 no Amapá quando então governava a terra paraense o ell)inente r epúblicano e incompará– vel dr. Lauro Sodré cujo aniversário natalício então decorrido naquela mesma data em que se estava celebrando a sessão da Academia Ama– paense. As palavras do orador foram abafadas por numerosa salva de palmas, principalmente quando se fazia sentir a estreita ligação do Es– tado do Pará com o Território então contestado dando lugar a que por fim, a diplomacia de Rio Branco desse ganho de causa ao Bra– sil ~a sua velha pendência com os francêses. O orad9r 1;om _franqueza sentiu-se orgulhecido por ver que os E!Sforços do Para sao ainda devi– ~amente apreciados e vibrantemente at,reciada e a fi%u~a veneranda do 1mo~tal_ paraense q1;1e foi Lauro ?odré, impoluto republicano de incom– parave1s virtudes c1vicas e morais. O povo amapaense com efeito ainda vibra quando ouve o nome. de Lauro Sodré. . Almoço de Confr11ternização Ainda no dia 17 de Outubro, tive a 11011.ra de, com a minha fanú- • lia, almoçar em companhia dos l)rofe;sores Benedito Cardoso e João Café 1 presidente e secretário da AcadE:mia Amapaense de Letras, res – pectivamente: Durante a r efeição, foi culta e anirl'lada ª. P?lestra que m anti – vemos com os aludidos professores, ver;;and-0 o obJet!vo ~a nossa pales– tr~ principalmente, 0 espírito d(;: confrater1;1zaça? . que deve r emar entre os intelectuais brasileiros de J'l'lodo a 111te9s 1~1car o inter– cúmbio cul,lun,1 .PC:la repelida aprox_ht1açúo do:; acad emtco:;, d e:;LLU·Le .formando e los distintos de uma cadeia única. Episódio Curioso Acompa!1hava-me na excur;ão <t MacaPá L(In gar ôto, meu filho, de 4 anos de idade, 0 qual obser-vava entre adr~urad~ e Perquiridor 0 moviment~ dos fotógráfos e r1:;.datores cios jo:na1s sulmos que sofrega – mente batiam as chapas das cenas ma~ interessante~ que constituíram as homep.agens à memória de Joaquim Caetano da Silva, Enke outros, ;

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