Revista da Academia Paraense de Letras 1954
:.) REVISTA DA A,CADEMIA PARAENSE DE LETRAS vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô ! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rêde, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô. Essa negra Fulô ! "Era um dia uma Jlrincesa que vivia num castelo que possuía um vestido com os peixinhos do má. Entrou na perna dum pato saiu na perna d'um pinto o Rei-Sinhô me mandou que vos contasse mais cinco". Essa negra Fulô ! Essa negra Fulô ! ó Fulô ? ó Fnlô ! ? Vai botar pra dormir êsses meninos, Fulô ! "Minha mãe me pentiou minha madrasta ine interrou pelos figos da figuêra que o sabiá biliscou !" Essa negra Fulô ! Essa negra Fulô ! ó Fulô ! ó Fulô ! (Era a fala da Sinhá chamando a negra Fulô) Cadê meu frasco de cheiro que teu Sinhô me mandou ? --Ah! foi você que roubou! --Ah! foi voei- que roubou! F.ssa negra Fulô ! Essa negra Fulô ! O SinJ1ô foi ver a negra levar couro rto feitor. A negra tirou a rouna, o Sinhô disse : Fulô ! (A vista se escureceu que nem~a negra Fulô). Essa negra Fulô ! Essa negra Fulô ! 95. ....
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