Revista da Academia Paraense de Letras 1953 (MARÇO V4 EX 5)
:tu:vlSTA DA AOAbEMÍA PARAENSE DE LETRAS sua memória o Brasil cultue com santa veneração, pela imensidade do seu amor à terra florescente, a que êle ofertou bibliotecas e deu as luzes da imprensa; que a sua generosidade fundou escolas de ciências, artes e oflclos e abriu os seus portos às escunas das nações amigas; que a sua visão de homem respon- 11ável pelo destino de um pçivo edificou, para garantia da integridade nacional, fábrica de pólvora, arsenal de marinha e mandou as armas brasileiras estende– rem as nossas fronteiras às águas do Prata, vencendo as forças de Artlgas e incorporando ao gigante sul-americano a região cisplatina e que, altrulstlca– mente, no consêrto das potências universais, as suas mãos ascenderam a colônia à soberba categoria de reino 1 ·Que esta porção opulenta do meridional do Novo Mundo, onde a mata verde, o ouro do sol e o azul do céu, com o seu cortejo de estrelas, num milagre de harmoniosa policromia, formam o estandarte (!Ue nos enche o cora– ção de festa, cante eplnlclos de glorificação ao soberano 11ugusto, pelo filho imortal ·que proclamou a liberdade do seu povo ! Que perpetue o seu manto, pelo neto magnânimo que a dignificou com a beleza radiosa dos dógmas da paz, da tolerância e da Inteligência ! E que esta raça, que de~perta p:ira a esplen– dêncla magnifica de um futuro maravilhoso, imortalize o m agnlflcê ncib sublime de D. João VI, pela bondade dessa que foi pálio bendito às almas caldeadas pelo sofrimento a abençoada Isabel, que entre refulgências de piedade, na vlrêncla do chão majestoso do Brasil, com o sacrlflclo dos brazões do Império, empre– endeu a semeadura sagrada da Redenção !
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