Revista da Academia Paraense de Letras 1953 (MARÇO V4 EX 5)

""="""-----~~-~---,--------=------- ---iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii------ ~ ~-~==== ===!!!!!!!~ "!"""" REVISTA'. D-A ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS bs dois coAcursos por êle estabelecidos, sendo as suas b ases publicadas n o "Dlárlo Oficial", cerno em todos os jornais do Rio de Janeiro, donde as tra n s– crevé ra'm' d linprensa do interior do p ais e a de Portugal. Os concursos ve rsam , um sõbre o melhor modo de divulga r o ensino iirimài:fo no Brasil, e outro sôbre a llngua portugucsn. e dão de prêmio ôs m o– nogrnflas que obtiverem o primeiro lugar, dez mil cruzeiros a cada uma ; às (Íúe ôbtlvei'em o s egundo lugar , cinco mil cruzeiros a cada uma, e às que obti– verem o terceiro lugar. três mil cruzeiros a cada uma . ttsses dois concur sos 611o' estabélecfdos de clnco em cinco anos, e " Academia a pressou-se em abrir os concursos iniciais, antes de decorrido o lustro taxativo do gen eroso legado, por de'sejar, a'ssb'n, qua nto antes, esp alhar os beneficias e justo Incentivo que dêfe dééorrém. (De J osé Vice nte de Azevedo Sobrinho, Re– vista da Academia Brasileira de Letras n . 54, junho de 1926). f1 CONGRESSO BRASILEIRO, CAMPOS SALES E A ACADEMIA BRASILEI.RA OE LETRAS Foi a 2 de junho de 1901 que a Academia Brasileira de Letras realizou a ' sud foréelra sessão solene, comparecendo pela primeira vez à instituição, pes– s8a1n?êfite, o sr. Campos Sales, presidente da República. Machado de Assis, ãb'tlncid os· trabalhos, agradece u ao Congresso e ao sr. Campos Sales a lei votada por aquele e sanc1onada por êste, em 8 de dezembro de 1900, reconhe– cé't/88 à u till-d'ade pública da Academia e mandando dar-lhe instalação, lei co– nhecida pelo nome do deputado que a propuzera, o sr. Eduardo Ramos . Refe– -liu'":.se áfiida Mácbado de Assis à festa havida, durante o dia, no Passeio Pú– blico, ondé o Presidente da Academia fizera entrega ao prefeito municipal, sr. J'oão Felipe, do busto de Gonçalves Dias, fundido pelo dr. Rodolpho Bernar– aiffl, gto'riflêáção' plá'stica devida aos esforços de Artur Azevedo e Olavo Bllac e primeiro impulso para perpetuar nos jardins e logradouros públicos a me– rnóriÍJ dos liome'ii's not'ávels . O autor de "Dom Casmurro" disse que a festa de !inlra o fú'gar dos Acadêmicos, mostrando que não são um cenáculo de petri– ficados e que onde a vida chamar a vida estarão êles presentes. o PRIMEmo NOMERO DA R EVISTA DA A. L. B. O primeiro número da Revista da Academia Brasileira de Letras cir– culou em julho de 1910 . Na sessão de 4 de junho de 1910 foi aprovada a proposta do "cartão de presença" e a remuneração dos colaboradores da Revista. UNIFORME ACADllMICO Contra o voto de José Verlsslmo, a Academia Brasileira de Letras, em reunião de 4 de junho de 1910, aprovou a criação do uniforme acad êmico. sendo o modêlo do mesmo de Ministro do corpo diplomático bras ileiro, substituldos os .emblemas de fumo e café pela folha de mlrto, e a cor pret a do estofo pela de verde garrafa. Foi a inda aprovado o edital para o concurso ao prêmio de dois mil cru– zeiros e o sr . Medeiros e Albuquerque declara oferecer um prêmio de qui– nhentos cruzeiros para melhor poesia sôbre assunto geral, social e filosófico. Na citada reunião foi aprovada uma moção de solidariedade a José Ve– ríssimo pela correção com que presidiu à eleição para a vaga de Euclides da Cunha, para a qual fôra eleito o sr. Afrânio Peixoto, visto h aver outro can– dl_dato publicqdo em um jornal da Bahia, um artlco atribuindo-lhe, infundada– mente, parcialidade no caso,

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