Revista da Academia Paraense de Letras 1953 (MARÇO V4 EX 5)
REVISTA DA ACi\DEMIA PARAENSE DE IJETRAS ' 0 · ilustre homem de letras,' Sr. Afrllnio do Amaral, . é natural do~Estado do Pará. ASSOCIAÇÃO DE LETRAS DE MARABA Fundada em 21 ·de abril de 1925 conseguiu sobreviver o primeiro ano chegando · a 1927. Entre os sócios fundadores estão Souza Moita, atualmente Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado e membro da Academia Pa– raense de Letras, e Artur de Miranda. Bastas, agora funcionário do Ministério da Agricultura e jornalista no Rio. Dos consóclos vivos ~abemos : Lauro Pa– rêdesr guarda aduaneiro. em, Belém ; Francisco de Souza Ramos, Afonso e An– tonio Sampaio, todos residentes nesta cidade ; Guilherme Bessa de Oliveira, far– macêutico na capital paraense ; Ollmplo Fialho, residente no Maranhão e nosso compa nheiro A. Bastos Morbach. Dos sócios falecidos temos em lembrança : Art'J~ Guimarães Aprigio Ottonl, Manuel Domingues, Artur Braga, J. Montano Pires e Alfr:edo, Monção. (Pa- revista. "Itatocan" de Marabã, n . l, de outubro de 1952). LA E CA . ·•Da Revista da. Academia. Paulista, de Letras, n. 55, extralmos o seguinte tópico: '-'A RevJsta, solicita, com empenho, colaboração aos Srs. Acadêmicos. As suas pãglnas, ,que deveriam se.r disputadas pelos Srs. Acadêmicos, Infelizmente não o são. Muitos são os Srs. Acadêmicos que nunca as distinguiram com uma••só linha!' . SOCIEDADE ARTt.STICA INTERNACIONAL (SEÇAO DO PARA) A SOCIEDADE ARTtSTICA INTERNACIONAL foi fundada em Maio de J,947,. Desde o des.apareclmento da antiga I. A. B., (Instrução Artlstlca do Br-asll). Sociedade que difundia a bõa música em todos os pontos do pais e, en– tre nós, •teve como dirigentes Acatauassú Nunes, Abelardo Santos, Brasão e ·Silva e outros. a nossa capital vivia sem qunlque r movimento artistico de relevo, após sucessos alcançados com aquela Sociedade, quando ·uv.emos a oportunidade de ou-vir e aplaudir notavels artistas do piano e do canto, onde se destacax:_am Guio– mal'- Novais, Bidú Sayão, Br:aylowsky, Helfets e tantos outros mestres contrata– dos- u, apresentados pela IAB. Tendo o Maestro José Siqueira fundado a S. A. I. no Rio. de Janeiro achou de inst alar nos Estados, filiais que podesscm mante r ihtercâmblo e con~ trato~ com a Matriz, na apresentação dos concêrtos de cada temporada. Desse modo,- iniciou a SAI de Belém, suas atividades culturais e artlsticas em nossa capital. Procurando vencer as dificuldades encontradas a cada passo, dando ao público novos espetáculos de ·pura a rte, a Sociedade Artlstlca Internacional. co– meçou desde Jogo, a operar .,,.com a Sociedade Musical Daniel de Havana, que bedece a direção de Don Ernesto de Quesada, por Intermédio de quem recebe : ·SAI anualmente, o artistas em "toureé" p ela América do Sul. o fato de . possuirmos uma s it uação prev_ilegiada no norte do p~is,. quando todos os ar– tist as! quasi são obrigados a p ernoita~ l.'ntr~ _nós, como pr1me1ra porto aéreo brasi– leiro para· quem vem dos EE.UU , mmto íac1~1tou a Sociedade, o aproveitamento dos "virt-uoses' ' contra tados para o Sul, _ace1tand? -os na sua t otalidade, medi– ante en ten•ct.imento prévio com a Mus1?al Dam?l. Essa '_'cha nce" nos t em pro- orcjonado a feliz oportunidade de ouvir os mais notáveis lntérprêtes. Graça~ ~ . situação geográfica, podemos contratar pianistas como Mleclo, Sandor, .. nos.sa 1 . t F · Od · M a-g:,Jof f, I,anderer, Walfish, ce 1s as como ormer e noposoff, côi:os como Famllia Tra pp e eossacos do Don, bailados como Mariemma e Teres Amoros, ~ so sem f alar ,num, Quarteto Hungaro, num contralta como Carol Drice ou. num Dem\lS, ;i
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