Revista da Academia Paraense de Letras 1953 (MARÇO V4 EX 5)

A,. ,, REVISTA nA AcAb~MIA PARAENsE tlE LETRAS ióã TERCEIRA EDIÇÃO ~ " BA'l'UQUE" Dentro de breve, o vitorioso poeta Bruno de Menezes, da Academia Pa– raense de Letras, lancarã em todo o Brasil a terceira edição do seu livro de ver– sos "Batúque". O NOVO PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL Assumiu, hú cerca de três meses. u presidência do Tribunal Regional Elei– toral o nosso eminente confrade Curslno Silva, desembargador dos mais ilustre; e culto homem de letras. Cursino Silva ocupa na Academia P araense de Letras a cadeira n . 35. UM LIVRO DE CONTOS Cauby Çruz e Mário Couto, dois destacados vultos da nova geração paraense, pretendem lançar no princípio de 1953 um livro de contos. BIBLIOTECAS PARA A INFANCIA Realizou-se rece ntemente no Rio de Janeiro uma reunião de bibliotecários para tratar de um assunto da máxima relavãncla : as Bibliotecas lruontls e esco– lares. A rcunlfio foi levada a efeito na Biblioteca do Instituto de Educaç!io, sob a presidencia da bibliotecário Ruth Libanio Vilela, que veio de acompanhar os tra– oath.os do Grupo de 1,;stados sôbre Bibliotecas Inlnntls, reunido em São Paulo por ocasláo da Conferencia promovida pela UNESCO, pa ra o Desenvolvimento de Bi– bliotecas Públicas na América Latina. Estiveram presentes muitos estudlosós e ln– .leressados, entre os quais o Dr. Miguel Daddário, Chefe do Serviço de Bibliote– cas da Prefeitura do Distrito Federal, a bibliotecária Tereza Massow, da Biblio– teca castro Alves, professora rusoleta Cardoso, do Departamento de Educação l'rlmária, Maria Amélia Rangel, da Biblioteca Central de Educação, além de multas professoras primárias interessadas no assunto. · Nesta oportuna e louvável r eunião, foram lidas .as seguintes' Recomenda– ções, aprovadas pela Conferência a que aludimos acima : I-Aos Govêrnos : - Fomentar a criação e o desenvolvimento de Bibllo– ·tecas destinadas a crianças e Jovens. :.!- Incluir na legislação educacional de cada pais as Bibliotecas Infantis e Juvenis, e criar os fundos necessários com a obrigação de utilizá-los urucamentAl parn ésse f im. 3-Considerar dentro das Campanhas de Alfabetização a Biblioteca no mes– mo plano de importância que a Escola. oi-Cooperar com as Bibliotecas na publicação de revistas infantis para se– .rem destinadas gratuitamente ou a custo reduz.ido. 5-Formar Comitês regionais ou nacionais com o fim de centralizar os ,serviços de Bibliotecas Escolares, Infantis e Juvenis que dependerem de um mesmo organismo ; e estabelecer e ntre os mesmos uma cooperação inter-bibllotecórl.a. II- Aos blbllotecã rlos de Bibliotecas 1nfnntls e Juvenis : - 1-Cooperar com os proJ'essores e Instituições públicas e privadas nos problemas relativos à lnflincla e Adolescência. i - Para o fomento e difusão das Bibliotecas Infantis e Juvenis, recorrer a todos us meios que acharem convenie ntes para tal fim, tais como : concursos, ex– •pos1çõcs, jornais periódicos sôbrc Bibliotecas lnfuntis e Juvenis, etc.. a--Organlzar Bibliotecas circulantes. 4-'l'ratar de incrementar e melhorar a produç.ão de livros e revistas destina– das a crianças e •jovens mudiante a colaboração de escritores, bibllotecórlos, mes– tres, editores, ilustradores, câmaras de livros, etc.. III-A Assembléia de Bibliotecãrios das Amé ricas : - 1-Integrar represen– tantes de Bibliotecas Escolares, Infantis e Juvenis, no Comité Latino-Americano para Bibliotecas Infantis e Juvenis. 2-Estudar através de comitês Nacionais que formam parte do dito orga– nismo, a simplificação dos processos de catalogação com . o fim de redigir um código para Bibliotecas Infantis e Juve.nis." · (Da revista "Estante", julho, Rio).

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