Revista da Academia Paraense de Letras 1952

REVISTA D A AOADE:MIA PARAE~!!! J?E LETR..'\S 97 SONETO (A Carlos Gomes no Ilia do seu benedcio .11.e l'atâ) Ante os proditlos do Onivnrso fria, novo Saul, a tudo indiferente, a posi tiva i;eração presente como que na m a t é ria se fundia. Deus, a quem a vaidosa rc1rndia, o exiclo d'cla, e nt."\nto, não cc,m sente : E - como deu David ao rei demente De u à mcs quinba o Gênio da harmonia.. Logo se escuta a rn6sica divina. e a humanidade Inteira, embevecida, palpita a cada nota percgTina. Carlos Gomes lhe inspira nova vida e ela - Saul feliz - a fronte inclina. ao moderno David r econhecida. Pará- 1880. SONETO (Improvisa.do no banquete oferecido por D Ant6n!o de Macedo co.. ta, no 1y aniversário da !iUa sagra,;ão) Pela Divina Vítima remido na água lustral da sacrossanta. pia, este povo feliz, entanto, um dia na. ,:scuridão tlo m al viu-se perdido. Oa espet'ança do ceu todo esquecido, nesse e ngano fatal que o s eduzia, a triste senda o mis ero se,::uia pela voragem pátula venciao. Porém, n Ue11s do Amn1· comiserado de tauw m,ll, de desvr.nt ura tant~, q u1~ liv rá-lo .do abismo tio p ecado. Logo ao Verbo do Et.erno se alevanta De D. Antônio o gênio abençoado que este povo salva ndo o mundo espa nta. 21 de abril iic uao.

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