Revista da Academia Paraense de Letras 1952
HJ,.;VlST A UA ACAOJ,.;M l A PARAENSE DJ,.; LETRAS A v:u1te ! A v oz divina é que te inspira : o mesmo Ue us que sons te d e u :\ Ura d á Juz ao teu pen sar. c.tue t rev as a mon tôi a inv e ja - emboro.? a noite h ã d e fu gir p e rante a a uro ra Já p r estes a ra lar. 85 NÔTA DO AUTOR - Qua ndo foi escrita esta p oesia, seu a utor esqueceu-se de uma circ un.s tãn cia unpo rtantJssima: esqueceu-se de q ue estav a no B rasil . P erdoem-lhe, p01s, a quê le entusuismo e a que le arrojo d e espe r a nças. Júlio Cezar mon·eü triste empregado s ubalt e r no de uma r ep artição desta província. A cab ou seu s d ia s na obscuridã o, na pen ú ria, r a lado d os mais acerbos d esgos tos . Não importa. O humild e a utor d êste livro (1) está hoje tão con vic to como es te ve ontem da r ealid ade d o invento de Júlio Cezar, c uja m em ória honrará sempre como a de um dos maiores hom e ns do seu século. _ Não foi a qui, · serã na Fra nça ; nã o foi êle, serã o os p lagiadoi-es . Quand o am a n hã un, copiador fe liz realizar a conquis t a de finitiva d o e spaço, no meio d a multidão inco nscie nte que g r itar - Viva Hé na rd ! - ou V iva Krebs 1 - , quem e screve estas linhas te rá a s,itisfação e o org ulho d e g rita r ; Salve, Júlio Cezar ! - P a u li no d e Brito . ( 1 ) "'Noites e m Cla r o" um dos liv r os d e versos do ilus tra do ca te d r ático do ·'Ginús,o P :ils d e Carv a lho" . ' . . . , . .
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