Revista da Academia Paraense de Letras 1952

'16 li!,;VlS'l'A }:)A At:Anl!:MlA l'AltAl!:NSI,; l)l,! Ll!."l'ltAl:l VENANÇA Mar ga rida L opes de A imeida é uma artista que dispensa apresentação. Co11s tiLu1 \Jma l,;lor1g nac,una1 1.-: ~~u 1101,1e, c9nlo decJ.amadotta exitnia, Já a tra– vessc,u as 1ronte 1cas ao Brasil. 1-'a ra a ··Revis ta da Academia Paraenge ae Letras'", Mareariela Lopes ae AL11e.1da, atenaendó a peaiao que the fizemos. enviou os Jin– uos versos abaixo : Venança, v oei! !oi moça, ctesempenada, sadia e bõa como ninguem ! u s pe.quenos da fazenda do coronel João B elém cb.atnavam você '°Veuança" e êsse nome lhe la b em porque rima com criança , e voce tambcm rimava Com as crianças, ~em1>re as cuidando, vestinuo, rl.ndo, vtg1ando, como 4.uen1 uu11cn se cansa, Venança ! Acredito que "menina" voce nunca tenha sido, pois mal seus braços puderam s ustentar o peso rude d e um i;a1·otinho, 1,useram s obro, ê les o Yoyozinho qut:, 11,ra dlz~r a v~rdade nunca diHes se apartou - Venança ! - Sinhá? Já vou ! - Voei: está ficando le rda Lé parece empamonhada ·. '. - Eu tava torcendo rou11a pr'aproveit.á a estiada ... - \,lual estiada tJual nada. t - Venança ! - .Sinhõ? vou indo ... - Ande depressa Ve11an ça, que ro o m eu terno de brim núnha camisa de goma, , 1ne u lenço e m e u horzeg uirn. - Pois sim senhô, g6ra. m ên10 - Venança, me conta história ? - Conto Yõyo, conto Ja: "Era uma vels um mintno .. - Venança ! - Yayá ? - Vem cã ! Me ajuda a por o e~pnnilllo, me aperta o cadarço, dá um laço lla m inha faixa, me p e r/uma com loção · vocí, passou minha capa'? fez ''tuyanté•• no babado ? - Passei, Yayá, tá bunlLa • - Você enfiou a fita · côr de rosa no bordado ? - Enfie i, Yayá, JlOis então • 11ão houve ra d e entlã? - Venaoça, m e conta a histó ria . . - J á V!)U Ydyü . . . " O minino . .. ,,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0