Revista da Academia Paraense de Letras 1952

34 REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS POESI A Na aurora do oceâ no. em conchas pálidas, ó verso. De n t ro das flôres q11e cn xeri:-am pela vid raça do or vallw , o am ür. Sôbre a coróla do dia que nem o vento perturba, o sôno do sil•mcio na heleza ! Ruídos de á gua verde se enru::am ao mais leve sopro dos m eu s lábios . . . Cam in ho com os pardais f riorentos noivan do na casta bruma da mo nta nha. Caminho descalça , à procu ra éla morte e da vida, caminho perdida, à procura éle Oe ns. o verso no m a r ficou m e esp era ndo . . . O sonho da vida Já está me acena ndo ! ó , não m e levem a s <i.guas, m as o vento, ó, não me levem chora ndo ! Eu vou primeiro adorm ecer m e n filhQ, beijar-lhe suavem en te, quase espiritualme nt e a face b ela, depois, sim, q ue r o a penas chora r. chora r p erdidamen te aos p és de Cristo !

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