Revista da Academia Paraense de Letras 1952

32 ~ :- -., -'· \\ , f RE~'fA ;ái ACADEMIA PARAENSE DE LE'rRAB SEIS POElVlAS De ADALCINDA TOUT EST FINI S uõr. i\1fLO fe rida. E c:tnta ro sem á1'Ua. Rosl.o amargo 110 t ranse do s1lên,·in, cm soluços. Qnc r"r rnnis e m ai~ QHr se :,pague o 1not ivo li:., riu rixa. na n1cn1ória.. Vi- r a noitr e 11iif\ vi•r. i 'crdj m e us olhos. Oificii clf! di;,.cr eor,11, s;lo vcrn1clhas a s estr<-1:ts e a. Ju;,. ·1, cm ve rda de sã-o lindas. Só <111.c o ,·;ullaro a1.uJ cst.á tã o "iê.co e qu2udo cheio nêv, dessedentou. Eu rpe esqueci d e ench er - ocrdõa- e uãn cnrontro a1;nra u1ar, neut rlo, n em pôç.o, porque lout· est fini. lodos deixaram o barco e me esqueceram! E c u t enho srdc. n ~i. Tu não 1lás jeito? Por que não enche mais o mar _? ÉCO Viajar de tempos em tempos que se roubam mutuam ente dêsdc o sonho da crcação, quando a t e rra e o cêu pela primeira v ez se olharam e vei,-, sem segrêdo a cflorecência .. . Mutuam ente, desde que os elementos se ntiram a mística presença elo oxigênio e da luz e os meridianos fôram abençoando o sôno da prltnelra espécie. Tempos em tempos a. m esma presença da história a mari.a na em,-,ção da. f ace tris te : tréva e luz de preciosos círios em débeis esperanças novas, pelas luas que passam, pe los barcos c1uc eh ei.am na VC"? int.uitiv~ e dis htn tc da saud:-ide rnsc:a·1do hr u-ti!i=férios e ntarcs ;unargos ! Tran 1cen<1ê nci.l ignorada. e ~entlda n a sua r ~sê n cia e no seu prilniLivisnto de c hocante pureza em'lliva e J)ar3dox , 1. T em1,os cm temnos. Yiai;ens incspc rndas, adeus es para nur1ca mais ! Viajar pe rdida nos tempos, n,1 r,1sto de l\·Tnria e rlc Jesf1s r no ,ot n rno semblante ria n<>itc 111n!e6rlra. ! Tmporlar!arn cn fflo os trmpos. e a s :i uscnciat:.. e o m edo rh snJi<Jão ~m QJHla, c sl ~ndida. se a r.: ranrtr V('l7. re~J'"""' ... cm tõdas as idades da memoria 1

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