Revista da Academia Paraense de Letras 1952

• REVISTA DA ACADEl\,!IA PARAENSE DE LETRAS E LEGIA DA NOll'E INl i\IIGA Saixastc, NoiLc. a~ tuas a.sat:t, Desceste a.s asas de Jtato. trágicas Sôbrc a mi.nha con t.cmplação . .. liu te csperavh sunvc. a brigado ra, Os passos de J>luma, a voz d e o ração. Eu te cs1,cravâ consolado.t·a P ara esta a ni;i1sUa , Que a passagem d e Rosália me d eixou . n,1ixast c. cn l rct,wto. a s asas trá g icas, n c~trnindo o mom e nto ele etern idad e. Que cu v ivia. na n1inha contcJn )llnção. A(f11cla . <1uc era c rist.-,lina e rnisli ra. Calo u a VO"f de J>a ssa rinho lírico, Aquela ch am a nuncn mais brilhou. Noite ! Aco rrenta -me à. tna sombra ! E~m.1sa-1nc con1 as tnas asas ! u; CJUC cu 11ossa cll> rmir um so no imen so Uc <•squccimcnto e renúncia .. . Ou sair, pela treva. atônito e trõ11cgo . . E a final, a n1ão vacilan t.c, Na cam p ina m a is p ob re colher uma flõr. FANTAS I A l•ormas longa s. fina s. de n ove 13ai la n, un bert.as d e flo rrs ,, sois. O ven to vadio a ~ita as folha s .. As fôlhas est remocem, r cpet intlo o que lhes diz ó Vl'nto. 11t'scc a, á~ua da 1nont...'lnha, t:o n1 um c heiro puro e utna alegria v1r,;;1na l 11t•scc 110 ,iôrro cJ.1 àgt1:1 Um a flôr multkilr e lumin osa. Que é p assnr o de11ois e dl' poi:, é m ulhe~. /\ r dr 11n1a P..:1 rcJa nn iôrrn da {lJ; ua. Falando a lin guagem elo cétL No vcrllo ôrfico rlf"I vcn1o Vo7ciam i:-ritos. pula m fetich es. F eios, hisp iclos. "" a r. GNncnt tia "º"' do vento S<>r11·os ti l' vela ,- til' Ja nt!'ntlas n o a lto mar. Nrh11Jn, ;, $ t' ,õis. dv rin1ndo!) h;norados. f'iiran1, ro lant nn a r. ROSA f' hanw-sr Rosa, e, toi rt,sa nr v iro. rle aron1:1· l' f'r:tra. 'T'inh:1 11111 'iOrr i:,o t;"i1, lin do. 1-: u n , o lho ~ ria ror cl<' 1uar . 1\ ,::-nt·tL tão n11t rc1 llo:-:a . S11a lJor a niio ~orrl. Seus olhos n ~o brilham 11u11s ! 15 . . ,I

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0