Revista da Academia Paraense de Letras 1952

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS 123 CADEIRAS VAGAS ~QUJVij 1{1&1 as quatro cedei-· Javrot e Bruno Revestiu-se di, grande b rilha ntismo o IH Congresso Paulista de Escl'itores, l'ea11zado em s . P a ulo, do dia 3 a 6 de julho último, no auditório da Biblioteca Pública . A sessão de encerramento contou com a presença do Governador Lu– cas Garcez, tendo o Sr. Paulo Duarte pronunciado substancioso discurso , anali– sando a situac;âo dos intelectuais no Brasil e o que é preciso fazer para salva– guardar-se os direitos da classe pensante do pais . José Lins do Rego concitou os Intelectuais a niio transigirem ante as influências totalitárias tendentes a u s m·par a dignidade do pensamento livre. Falaram ainda os escritores Wlison Marllns e Ribeiro Neto, bem como o. Governador Lucas Garcez congratulando-se pelo êxito do 111 Congresso. O 111 Congresso Paulista de Escritores fez a seguinte declaração de prln– c,pios: ..Os Escritores re unidos no Ili Congresso P aulista de Escritores, na cidade de S. Paulo, cônscio!/ de sua resp<;>nsabilidade de representantes da inteligência llvl'e do Brasil, formu lam a segumte declaração de principias : J - Reafir– mam s ua intl'ansigente confiança nas formas democráticas da vida social e po– lltlca, únicas compatlveis com a dignidade humana e o exerclcio da inteligência. Ao fazê-lo, tém a convicção de prosseguir na sua linha traçada em seus l . 0 e 2 : ° Congressos Brasileiros de Escritores, de que a presente assembléia é a _le– g1t ima continuadora . II - Reconhecem que é dns funções do escritor associar a atividade intelectual aos ideais de convivia expréssos na grandeza e soberania do P:iis, na pnz entre os povos e na cooperação de todos para a harmonia e a justiça e ntre os homens. Recusam-se II subordinar éstes ideais a quaisquer 1111eresses poi!ticos, confessaveis ou ideológicos. bem. cc:,mo a quaisquer precon– ceitos de raQa. côr ou classe que resultem n~ sua 1m1taçiio. IIl - A.creditam que n rnissiao do escritor requer completa liberdade de esp!rlr.o e fidelidade às exlgénclas pessoais da criaçlio". POEMAS DE MAX MARTINS Max Martins um dos mais apreciados poetas da nova geração de escrito– res pa racns~s. l ançou este mês ao púb\i<:o, o seu primeiro livro d~ pc:,emas, intitulado "O Estranho". o trabalho grof1co é dos Oficinas da Veterinária. UM LIVRO DE CAUBY CRUZ Cauby Cruz, outro ,poeta moderno de valor no Pará, pretende publicar ainda este ano um livro de versos, para o qual ainda não escolheu o titulo. "0 $.~ 1111ir': E O ,\IARABA IXO" Nunes Pereirn. 0 conhecido e ap'!.r.?cindo escritor da Anuizúnih, iquitiológ 1 11 wlelc.l'istn ind,anist ·• e Jorn::ilis ta, acuoa Qe e,nlregnr ao Território do A1napo o v , lginal d0 .:-a:u intt!;•e:;sante u·al>a_lho_ i_ntltuJado "O Sahiré e o Marnbalxo'" c~hic;. trudic;ões da Amazômal. sua contnbuiçao ao Congresso Bras,lei,•o de J,'olclore. O liVJ\.l vo1 !>er irnpre:;:so no ImprPnsa Oficial daqueJe 'fl.·rritório. cOJ!I a tJ – nalidode uuie do produto da v~nda. sc_r revertido em favor da cons1ruçuo, ,~in l'viac:,.pli, du "Cosu do Marnbaixo", obJellvando sob seu této ronserva r o tra~u;5o dessa Htureia cutuJlco con1 o u,ovunento e o _..:o_lorido da:, preci!tões, os ti.unas ingê– nuos e Utu·huros das músicos, !lS le~ra!i n 11 sttcos e poéticus, 4-!ffi tuJJ• ~ portu~ &Ut}s, cios c·antlcos. ~ o r11n10 l:.irgo e sen,suol da~ danc;as. segundo u JJ, t\µ1 u, autor. }:XPOSJÇÃO 00 P IN'f()H ,\LUIZJO C'ARVAO Alui~io Carvão, o vito1:ioso nrtlsta_ nmap_n~nse, inaugurará no Rio de J:1- ndro, no corrente mês de agosto, no Saloo Ass,r,o do Teatro Municipal. suR l!:x– po,lcao d" Pinturn, mostrando belos qua d ros com aspectos do ,<\map:i. UM 1, IVR O OI,; ,JOll(;F. IIUIILEY J\ fl>1preusa Of!clul está compondo e imprimindo mais um liVl'O do 110 ~~ 0 Ilustre confrade desembargador Jorge Hul'ley, ln1lt11lado " A grande 1lh!l do Ma– raJi'>'. /

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