Revista da Academia Paraense de Letras 1952

REVISTA DA ACADEMIA PARJ\EN'SE DE LETRAS 13 !foi _com estes propósitos. depois de nos le r cindo a ipda ::,~ lindas pagmas d o " Cammho do Céu'·, onde se confessa puramente, q ue deixou de exis lir na sua v ida terre na o, imorta l poeta. no dia 23 de julho de 1923. Os se us f unerais foram assistido pela Igreja Ca tólica, con forme ele sua última vontade. J oão Grave, comentando. ;issim se exprime : "A poesia de Guerra J unqueiro será sempre admirada e terá um a lto e n– eanto para ;is mais delicadas sensibilidades. A página que na História da Lite– ra tura P ortuguesa, foi dedic::irla ,, sun individua lidade a rtística n ão deixará de resplandecer tão cedo, no áureo fu lgor dns p_alavras correndo sôbre a nitente Urancura dos n1itr n1ores brunido!i. No e ntanto, a aliludc do poeta na s ua h ora final. em f11ce dos problem,is e te rnos do M::il e do Bem, brilhará duma beleza ainda majs elevad11 que a da s ua a rte·•. Digamos ainda com L uiz Mu rat, riuando do fa lecime n to de Victo1· Rugo : "Mor rer não é desapa rece1· : é ;iuse ntar-se. Todo :wuélc q ue tem contr ibuído para o desen volvimento do es pírito de se u tempo, ibto é, que tem atuad o. ou 1nelhor, qt.lc tc11 siào un1a f unção, nilo morre. Vivcz:á na ra:rão di reta do esfôrço vita l que transmitiu ás suas obras, que r cientiiicas, q ue r literá rias, quer artis licas". Gue rra Junqueiro, pnra nôs. que falam os n língua de Camões niio m oi;r cu Transfigurou-se ape nas para viver na imortalidade subjetiva das nossas me ntes e dos nossos corações . · ., ... • 1

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