Revista da Academia Paraense de Letras 1952

114 REVISTA DA ACADEMIA PARAENS!!, DE LETRAS hora literários", criados por uma proposta feliz do acadêmico Wence~lau Costa. Foram ouvidos seis quartos de hora, . todos brilhantemente apla~d1dos oor seletas assistências, sendo o primeiro realizado pelo confrade Jurand1r Be– zerra, oue falou sõbre "O sentido cristão do patriotismo", isto a 7 de agôsto de 195i. Bruno di: Menezes, a 7 de outubro, dissertou sôbre o l!vro - "U~e vE:l.2. co!"ta o !!lar", c!o poeta Filemon Assu!'!ção . A_ ~ c!e ;1o_ve~bro a poetisa -~-C2.!c!::c:!2. Ca_~a:ão c!ecl.2.~oc ve:-sos de um seu !lvro !r..edito e George:nor !"rance, a 2 de dezembro. ccuoou-se de i,ersonelidede intelectual de Ca.'?le– rino Rocha. Co!!! uma na!estra -i!!te:ressante sôbre alguns êrrcs de: qu!!nic2 é outras matérias de sua êxpecia!idede, o professor José Maria ~esketh Con– durú ocupou o ouarto de hora que se realizou a !3 de fevereiro dêste ano e Ernesto Cruz,. a ·2 de março, estudou a cooperação dos portugueses ne Ca– banagem. CONFEIU:NCIAS - A Academia teve as suas conferências realizadas nos quartos de hora, conforme se vê no capitulo acima. O professor Jean Caol– mes, porém, pronunciou aqui brilhante conferência, a 28 de setembro de 1951 da qual também já tive ocasião de tratar. VISITAS - Durante o tempo referido, êste sodalicio recebeu a visita de Margarida Lopes de Almeida, a 28 de julho de 1951 . REVISTA DA ACADEMIA - A cargo de uma comissão composta dos acadêmicos Georgenor Franco. Wenceslau Costa, Paulo Eleutérlo Senior, Er– nesto Cruz, Machado Coelho e Edgar Proença. circulou o segundo número da nossa revista nos primeiros dias do corrente ano. Só o fato da sua circulação constitui motivo de satisfação para esta Diretoria. P8culo Eleutério Senior, com o seu dinamismo louvável, foi o primeiro presidente que levou a cabo a concretização do nosso órgão oficial, lançando-o à publicidade por ocasião dos festejos comemorativos do meio século da fundação dêste Sllogeu. Sei,:uindo– lhe os passos. os dirigentes atuais não mediram esforços para que a revista voltasse a circular, o que se realizou agora com uma feição magnifica, cola– boração faria e interessante de quasi todos os acadêmicos, além de traze,· trabalho de vários companheiros que passaram por esta casa, homenagem das mais dígnas que se lhes podiam prestar. Como é do vosso conhecimento. o segundo número da revista em tela é de 204 páginas, Impressa em bom papél e com um substancioso serviço de clicheria. Além da parte literária, traz o mo– vimento geral da vida da Academia, com mapas elucidativos sôbre as eleições e posses dos académicos : levantamento do quadro de sócios falecidos. dos correspondentes e honorários : sócios fundadores e reorganizadores, em 1913 : quadro dos acadêmicos anteriores e atuais, com os respectivos patronos, bem assim uma relação de todos os companheiros que têm dirigido esta casa e as suas diretorias de l 940 a esta data, trabalho cansativo, paciente e louvável da secretaria, a cargo do nosso confrade Wenceslau Costa. O serviço gráfico exe– cutado pela "Imprensa Oficial" é excelente, ficando a Academia Paraense de Letras a dever ao Govérno do Estado a benévola ajuda prestada, autorizando a sua confecção naquêle pr6prio Estadual. SECRETARIA - O movimento da Secretaria nesses doze meses foi o seguinte : Ofícios expedidos. 56 ; mensagem. 1 : circulares, 3 ; correspondência recebida. constante de ofícios, cartas, convites e felicitações, 83. TESOURARIA - Nesse mesmo período. o movimento da Receita e Des– pesa da Academia está assim discriminado : Depósito na Caixa Econômica em maio de 1951 ..... . Recebido do Tesouro, de Janeiro e dezembro de 1951 Idem, idem, em janeiro e fevereiro de 1952 ... . Despesas de junho e Julho de 1951 Idem, de agôsto ... . Idem, de setembro ... . Idem. de outubro . . . . . . . . . ... Idem, de novembro e dezembro e janeiro e fevereiro de 1952 Saldo n ld na Caixa Económica 346,00 12.000,00 2.000,00 14.346,00 1. 430,00 940,00 402,00 450,00 1.978,00 5.200,00 9.146,00 14. 346,00 Não está relacionad o nebta demonstração o movimento de despesa e receita da re vista. A sua despesa, com a aquisição do papél, subiu a 3. 500 cruzeiros. A sua receita, proveniente de anuncias e venda de varlos exempla– res, alcançou 3.875 .cruzeiros, devidamente depositada no Banco de Crédito da Amazônia, espec1alme:ite para o "Fundo da Revista".

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