Revista da Academia Paraense de Letras 1952

110 REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE PE L?.-TRAS POEMA S DE WLADEI\IIR EMANUEL (Sõclo corrf:spondente da Academia Paraense de Letras no Distrito Federal) SIMPL I C IDADE Homern ~lmrles. rir. aspirações pequenas, de f11rlole r:,.Jma c fr3ncas a titudes. arno-t<' :..~~im. ;l~slm te quero. apenas mulhrr . . . tõd:,. dcfeUos e virtudes. No rói rios hom en s, desde que me queres• .lá se faz menos vii. minha (lresença .. . E o qu<' mais te rllstlngue, entTe as mulheres, será, talvez, minha ternura Imensa . . . Este amor tem um quê de asas errantH oue se unem . dema.nda ndo o mesmo r umo. oual r eso e linha de modesto prumo : parados Juntos. Juntos oscilantes . Almas ~errnas, no duh:or da 1i.1z 011 na m elancolia rlos desterros . . Ciente. consciente. rada 1111a l. dos erros ou das exaltações de que é capaz . Encanll'mentos e am a rguras. a ê~ o. IPvam dois corações impenitentes . .. Tu, nem m elhor nem pior do que te sentes, PU. nrm nior nem melh'lr do que sou m esmo Se a Vida t a nta ve7 nos atTalçõa e exnerlmenta, em bárba ros ardis, oue Importa ? nosso amor tudo nerdõa: o amor, ~ó de cxl~tlr, Já é bem feliz . PRESENÇA Bem vrs. nem mesmo tu reconheces 11 0 \nuv or """ arnl t;"os. no lihelo d'ls lniml,:,o~. no conreito incolõr d e ouem não me quer mal nem me qu.,r bf:m ... Jnutllm 0 nt.e mP 11rocura, na ga le ria de retratos meus. S'IU a njo nu mnnstrc,. /\ VP 011 re11til Fonte ~lh-cstrr 011 ti1rhldo c:mdal. · sou rnrdcl~n º'! dra ~ão. llerva nociva. , on1bra am11:a. nn·orc hôa, cardo hostil Jmai:e n~ dr. rancor nu ~lmnaUa. scmorc além dos llmltes. Nunca ru m esmo. ~em uma ·vez. ,n:ls retocada~. deformada, miniaturas, a s1m11lc , \·ufgarldade humana. as humanas Imperfeições da pobre alma que tão bem conhKes ...

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