Revista da Academia Paraense de Letras 1952
REVISTA DA AOADEMTA PARAENSE DE LETRAS (Ao Reml glo Fernandez) Folga a vista do Herói : ali, ao pé da t enda do tmigo imperador, - r;tbldo l;,5o, J4 morto, vendo em mon te, os troféus da refreg:i estUpenda·, no silêncio, que o en'lfolv e, a sonhar, queda absorto . . . . Do honlsono e.stuar da onda e.m sangue da contenda, - os céus em fogo e a glebu harta a aluir-se - o confõrto do Triunfo ! a a Fama ! e,. para a P ã tr la, a aurea Legenda dos que ::icharam d!l Vida o derradeiro porto ! . . . " Tudo : homens (diz), canhões, e sabres carabinas, fiz mudo !" l\las, havendo ao escampo assim talado, tremo, e volta as febris p111>ilas assassinas: No alto da tenda real, hostil, como um gemido, o augusto pavilhão, ao vento, esfarrapado, ruge a i'uria rebel do egrégio Herol v encido \ Carlos Nascim.ent.o (Patrono da cadeira 11, 11) 105
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