Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)

..). tt~VlS'tA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS O MESTRE ACILINO DE LEÃO 1 • De GEORGENOR FRANCO Gcorgcnor Franco, cadeira n . 38 - " Tito Franco de Almeida" Desconheço os seus êrros, ignoro as suas culpas, mas não fugirei à verdade dizendo que ele foi um bom. Errar é do homem, e pecar é um determinis– mo do pr óprio destino. Ninguém jamais escapa, por mais perfeita e mais digna que seja a educação cristã, ao fatalís• mo de um pecado e ao fatalismo de um erro. Quantas vezes um minuto depois de um erro cometido, não surge o arre• pendi mento, maior, mais for te, mais imperioso e mais gri– tante que a culpa '! E q..iando o arrependimento é sincerr;, nascido do fundo da lma e p roduto exclusivo da consciência despertada, o perdão surge no fundo de nosso coração como um balsamo de Deus purificando todo o nosso Destino. E desde a hora do ;,irrependimcnto, o homem, esquecendo o mal cometido por imposição de um capricho ou de um des– peito, está perdoado, perdoado por t odos os séculos e por to. dos os deuses. E desde esse instante supremo no destino ~ç.- ..

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