Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)
4 ltEV!STA DA -ACADEMIA PA~ENSE OE LE'l'RAS E êste órgão, imperativo da lei básica ·da Academia, ressurge, hoje, com a mesma sim– plicidade e modéstia do seu número inicial. O seu ressurgimento é veio que brota do mes– mo manancial de idealismo, e outra cousa não representa senão serena e exuberante conju.– gação de esforços, com o objetivo ~de perpetuar nas suas páginas excertos de obra literária da– quêles que viveram iluminando os ângulos desta casa e dos obreiros beneditinos que ain– da aqui estão em, labor ininterrupto, pelo relê– vo e engrandecimento cultural da terra. O programa ainda é o mesmo. A Revista da Academia Paraense de Letras, com o re– gistro de sincera gratidão àl ajuda benévola e valiosa do govêrno do Estado, que a mandou imprimir na IMPRENSA OFICIAL, aqui está. E, nesta hora de descrença e morhiiléz sôbre tudo que se refere ao espírito, ela flutua como índice de vitalidade significativa, como climax de ação fecunda, comunhão magnífica de trabalho e demonstração expressivà de que a Academia vive e triunfa, assim como o ro– ched"o que tem o mar roncando-lhe aos pés e a fronte erguida fustigada pela rudeza dos ven– davais, mas sempre imperturbável, ereto e vi– torioso, através dos tempos, í
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