Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)
30 REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS LUAR DE AGOSTO Por que a Lua de agôsto é sempre a Lua branca, silente, eterna enamorada dos Poetas, se no espaço ela flutua, nos seus véus de noivado constelada ? . Por que, tôda a alma triste, apaixonada, sente consigo essa emoção da rua, ao planger um violão à Doce Amada cantigas que a Saudade lhe insinua? O Luar de agôsto, em seus mistérios, fala Ele amores idos, de esperanças findas, recordações do Alguem que a gente cala .. ~ a Lua, no seu perfil de iluminura, tem poemas de ilusões, diz cousas lindas, aos que amam sem ter sonhos de ventura . -l
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