Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)
REVISTA DA ACADEMI A PARAENSE DE LETRAS 177 Somente três livrarias ofereceram doações : "Livraria Clássica", d e J. B . dos Santos & Cia, L td a ., 41 volumes; "Livraria Carioca", de R . J. Maia, 18 volumes ; "Livraria Amazônia", de F. Barradas & Cia . , 26 volumes. Num total de 85 volumes. As ofertas por p arte de membros d a Academia foram as se– guintes : Paulo Eleutério, Sen ior 100 volumes ; Paulo Eleutério Filho. 10 volumes ; Luiz Teixeira Gomes. 5 volumes : Eduardo de Azevedo Ribeiro, 5 volumes e exemplares de seu livro "Fogo S a– grado'· ; Sousa Moita, em nome de Carlos Paula Barros, 1 volume notável " O Guar ani", de Carlos Gomes, traduzido em p or tuguês. A REVISTA DA ACADEMIA: Os maiores esforços d e minha gestão foram utilizados principa lme nte de outubro a maio de 1950, para edição d a Revista da Academia Paraense de Letras, cujo pri– meiro número é de maio-junho do ::mo último. q uando comemora– mos o jubileu do nosso sodalicio. A circulação do nosso ór gão, o primeiro que sai depois de cinquenta anos de nossa fundação, foi um acontecimento, que todos os confrades festejaram, havendo co– la borado nà mesmo vinte e três membros da Academia, enquanto foram também divulgados trabalhos de dez outros companheiros desaparecidos, como uma j usta homenagem à memória de todos. P or ser a obra máxima da Diretoria que finda, não p oderia dei– xar de ser a REVISTA a que maiores recursos financeiros consu– miu, felizmente provindos da gestão Acilino d e Leão . Movimento de sessõ es - Desde o ano de 1929, d e quando data o único livro histórico e nco ntrado - o de assinaturas de presenças - os períodos confiad os à nossa administração fora m os d e mais intenso tr abalho acadêmico. Por êsse documentário - que foi de novo encadernado para melhor afron tar os desgastes do tempo - foi possível levantar uma e statistica interessante, que vale transcrever : Du rante os dois d ecênios 1929 a 1938 e de 1939 a 1948, o mo– vimento de sessões foi o seguinte : Primeiro decênio 1 - 1929 - 12 sessões 2 - 1930 - 3 3 - 1931 - 7 4 - 1932 - 6 5 1933 1 6 1934 O 7 - 1935 O 8 l!J36 10 9 1937 5 10 1938 3 47 Segundo decênio 1 - 1939 - C sessões 2 - 1940 - 2 3 - 1941 - 7 4 - 1942 - 5 5 1943 2 6 1944 6 7 1945 O 8 1946 17 9 )947 15 10 1D48 17 71 Os três últimos anos do segun do decênio foram os de maior ati– vidade, sob a presidência do n osso s:iud oso e benemérito confrade Acilino d e Leão Rodrigues, que d c<licN1 111uito ele sua nobre vida à Academia . Sómente no últim o lri,'.,nio h ntl\·c- 4!! sessões ou seja mais duas do que nos dez a nos do primeir o dc-C<'nio (de 1929 a 1938) e mais 27 que n os sete anos do segu ndo decê nio ! Em nossa gestão ; em 1949 houve q uatro sessões dirig idas pelo nosso antecessor (dr . Acilino de Leã o) e 12 pelo novo p residente ; em 1950: 20 sessões e em 1951, 4 ; num total de 40 r euniões em dois anos. CENTENARIOS - Durante a administração que ora finda, a Academia comemorou os seguintes centenários : Em 1949: 1 - JOAQUIM NABUCO, orador Paulo Eleutério, Senior II - RUY BARBOSA. orador, Avertano R ocha 111 - VENANCIO NEIVA, orador, Romeu Mariz I V - AMARO CAVALCANTE, orador, Jor ge Hurley . Em 1950 : . CARDEAL ARCOVERDE, biográfico, P aulo Eleulério F ilho . Em 1951: I - GUERRA JUNQUEI RO, orador Aver tano Rocha II - SiLVIO ROMERO. orador, Sousa Moita. O IBECC - Coube à Academia Paraense de Letras, ao come– moFar o cen tenár io de Ruy Barbosa, ins talar a Comissão Estadual (lo lnstitutQ Brasileiro c;le Educação, Ciência e Cultw·a (mECC), o
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