Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)

i 70 RÉVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Pertinho do solo, as matas cerradas sustentam nos braços nodosos um céu verdejante . . . Infinito de folhas, constelado de flores, de frutos e de asas revoando . . . Há uma lua adormecida em cada laguna esquecida, à espera do beijo vibrante dos rios . Amazônia ! . . . País novo, onde o céu fica perto da terra ! onde as águas se enlaçam, as raízes se abraçam e as frondes se beijam, no eterno esponsal das ramadas em flôr ! . Como os rios que vêm das montanhas e vão das planícies, virão povos de todas as raças, - de todas as cores, de todas as crenças, fundir-se, irmanar-se, construir a pujança da raça cabocla, senhora das selvas, senhora das águas, senhora do imenso país de Tupã ! '1

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