Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS iM TERRA DE TUPÃ De WLADIMIR EMANUEL \Vladimir Eman uel, sócio corres- 11ondentc da Academia no Distrito Federal Os rios de todas as cores, os rios que vêm das montanhas, os rios que vão das planícies, entrançam, misturam, encordoam suas águas com as túrgidas águas do rio de Tupã. As águas não têm preconceitos de origem . As águas não têm preconceitos de raça .. . As águas não têm preconceitos de cor .. . Fluindo de todos os solos, confluem ao mesmo destino águas verdes e brancas, azuis, pardacentas ou negras, que se vão irmanar, que vão ser alma e vida, sangue e nervo do rio caboclo que desce a enfrentar o Oceano!

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