Revista da Academia Paraense de Letras 1952 (Janeiro v2 ex2)

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS 165 MORTE Homem covarde e vão, que, em desvario, tremes tanto com medo de morrer, não és mais que um parêntesis vazio entre o dia da morte e o do· nascer . O berço é uma chegada a um dia frio de purificação para o teu ser, um ponto evolutivo, o mais sombrio que há nos pontos do espaço a percorrer . Não mon·es, ao morrer! Nesse momento, continúas ainda em movimento, finito, no infinito, sem parar ... Porque a morte, nos circulas da vida, apenas representa uma partida, uma simples mudança de lugar ! 1. Xavier de Carvalho

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