Revista da Academia Paraense de Letras 1950

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS 75 Baena Opala; Fran Pacheco, Calcareo; Luiz Lobo, Granada; Manue) Barbosa Quaí1.'tzo; Luiz Barreiros Lapislazrili; Marcos de carvalho, Oiro; Alvares da Cesta, Rub,~m; Getulio Santos, Turqueza; Natividade Lima, Carbono; Eustaquio de Azevedo, Muriato; Alcides Bahia, Pe– troleo; Leopoldo Sousa, Azougue; João de Deus do Rêgo, Grizú; e as– sim os outros . (Pag. 87 do livro ''Literatura Paraense", de J. Ettsta– quio de Azevedo) . N. da R. - O único sobrevivente afinal da original "Mina Literária'", ainda residente em Belém, é Artunio Vieira, que tinlw .. o nome de gueITa - SILEX. PENA E ESPADA ISMAELINO DE CASTRO Um.a Pena, uma Espada: um sonho e o sonho de minha vida, e ambos malsinados ! . . . Sem brilho aquela, est'outra o mesmo inconho desar; os mesmos desditosos fados ... Lutei, debalde! E, agora, transformados num pesadelo só, negro, medonho - como castigo atroz de mil pecados - choram nos tristes versos que componho ... Espada e Pena que, pela existência, de glória sempre torturou a ausência, por mais que em toda a desumana lida, de espadas outras, de outras muitas penas recebessem, impávidas, serenas a mesma injusta e pérfida ferida! AMAZONAS Dej21'.'d de Mendonça Como a mulher que n ão conhece o agrado De onde proveio a sementeira hwnana ' Fruto maduro que não foi provado ' Agua fresca que a sêde não profan'a; Assim também na terra americana A volupia do hom.em, incontentado Pompeia verde a flora soberana ' Fertil no amor e virgem no P ecado. Vão-lhe no encalço velhos e rapazes Núa e nubil se mostra, sem ser vista: A todos abre os braços mais falazes . E embora vibre e a tanta gente agrade Irrevelada ao beijo da conquista • Permanece na mesma virgindade .

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