Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).

CRONICA AZUL (Continuação da pagina 14) Nos seus amplos sialões azues, matizavam-se em romantica harmonia as mais belas "rozas" do "jardim suspenso" da cidade, que com seus sor– risos e graças enchiam o ambiente de poes.fa , essa poesia que nenhum poet a pôde nem poderá ri– mar. Eram as belezas femininas da terra, que faziam daquele recanto um album de poemas. Desde o mais terno "brôto" à desabrochada flôr, notava-se a felicidade e o dôce sonho em suas delicadas pétalas . O polem era o coração de cada uma, palpi– tante de am·iedade e de prazer. Eram as rozas azues daquele canteiro belíssimo : Graciete e Te– rezinhu Gonçalves, Carmen Sílvia, Mercedes, Te– ·rezinha e Stela Cardoso, Rosi ,e Iolanda Ataíde, Adir Guimarães, Liege Pantoja, Alaide Rodri– gues, Terezinha e Marina Vieira, Anita e Iracema Oliveira, Nazaré e Carmélia Braga, Zuleide Cos-– ta, Terezinha Maia, Regina Sousa, Orfila Diniz, Maria Auxiliadora, Lia Souza e tantas outras que não é possível, pelo número, transcrever. Logo após a mart:ha característica do Centro, foi realizada a sessão d<o posse da Diretoria, com a presença das autoridades e todos que ali se en– contravam, fazendo-se ouvir diversos oradores, expoentes máximos da nossa intelectualidade. Então sob a melódica resonância da orquestra, teve início o baile azul daquela noitada . Deze– nas de pares rodopiavam pelo salão afora no rítimo sentimental dos faxes, boléros e valsas ... Vagavam pelo edem daquele ambiente as carí– cias próprias de s•2ntimentalismo que se evapo– rava dos corações enamorados, que, juntos, bem juntos naquele momento, entrelaçavam-se, para que numa só pudessem sonhar, sonhar azul ... E os homens, alegres, felizes, mtisfoitos não tiravam os olhares das mesas onde se encontra– vam :ci_s doces J ulietas. Eram o Antônio Maia Filho, Jorge Ramos, AJmir Pereira, J ovelino Filho, Rosário Neto, .José Levi, Florípe Na~sar, SimpEciano e José Vieira, Geraldo Gonçalves, Amaral, João Antunes, Se– bastião Luz, Fernando Ramos, Afonso Camoeiras e outrns, os representantes da nova geração e os anaixonados dos bons brotinhos da festa .. . ' Até o cronista se fazia representar .. . Na roda social - familiar destacavam-se pela lhançza própria as figuras gentis de Hilton Gon– çalves, Ramiro Guimarães, Lauro Cunha, Izabel Almeida, Armando Bordalo da Silva, Cláudio Jucá, Arnilcar Vasconcelos, José Pantoja, Ar– mando Laium e outros, que tão falizes quanto os que estavam sõlteirci:; como Mário Antunes, Amé– rico Oliveira, Antônio Gonçalves Maia, Otávio . Torres, J cão Bragança, Landolfo Souza e outros, davam mais aocntuados os tons cavalheirescos daquele paraizo fl.o,ral. Precisamente às vinte e quatro horas, foi lanç:ado pelo' Sr . Cezar Pereira, figura jornalís– tica de g.ande renome, o concurso mim Simpatia c1e: 1950, convidando os senhores Armando Bor- O CENTRO SOCIAL DE ONTEM E DE HOJE (Continuação da pagina 7) seu programa e adota os seus propósi'tos, ressal– vada e atualizada. Agora é Centr;o ,Social Bragantino para me– lhor congregar- Seu âmbito de ação extende-se a Bragança e Belém para melhor unir e desen– volver-se, sem períodos limitados de sua exis– tência. Também tem o seu órgão de publicidade, - . a mesma Revista, com o mesmo nome - RE- , VISTA BRAGANTINA. . O tempo passa mas as idéias ficani ! · · Agora são ·- Jorge Ramos, Almir Pereira, José Quintino •e Jovelino Leão, Antônio Dias Maia Astrogildo Pereira, Amílcar Martins, Ro– sário' Neto, Cesarino Pereira, Bernardete Silva, Iolanda e Rosf Ataíde, Mercêdes, Terezinha e Stela Cardoso, e muitos outros representantes: da mocidade bragantina, atual. Iniciando um vasto programa que foí traça– do pelo Centro Social Bragantino ter~mo~, neste mês, uma série de festas, comemoraçoes, Jogos e diversões. Julho é um mês de férias. Voltam os estudantes' ao seio de suas famí– lias e seus amigos, após um período de intenso trabalho escolar; por isso será um mês de festas; por isso a legenda usada nêste mês, p~r_a ~e– monstrar êsse contentamento e essa fehc1daae, . será : TUDO AZUL EM BRAGANÇA. Discurso do Prcf. Jorge Ramos Conclusão da pcgina· 12 a terra que tudo lhes dá, como mãe inesgotável, milde que os abriga das vicissitudes piores, ·crê.. de, jovens de hoje e homens do futuro, crêde muito, que o mundo poderá ser melhor, muito . melhor com a vossa c-ooperação, com o vosso es– fôrço, com o vosso trabalho desinteressado e amigo. dalo da Silva, João Bragança, Cunha Jµnior, Odon Carvalho, José Pantoja, Lauro Cunha, An– tôn:o Maia Dias, Fernando Ramos e Emílio Dias, para que escolhessem as suas candidatas. . Os nome:.: surgiram e surgiram · belos, pois são verdadeiramente os portadores sin0eros da simpdia bragantina. -Ei-los : - Graciete Gonçalves, Adir Guima– rães. Stela Cardoso, Carmem Sílvia de Almeida, -Terezinha Maia, Mercedes Cardoso e Liége Pari- toj a. Logo após, foi reiniciado o baile que até 1 · o término não perdeu o brilho da beleza, alegria e felicidade . t E o cronista embevecido com tão lindas coi- 1 , [las, feliz e deslumbrado balbuciava : Tudo azul ! Tudo azul em Bragança. Terra dos s.onhos azues . .. JOSÉ QUINTINO LEÃO

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