Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).

NECESSIDADE DE ASSOCIAÇA:O (Continuação da pc g·n::i 7) do:;; :fó:rmando um todo, dispostos para um m.esmo fim. Unir é fortalecer. Unir com ordem é progtedir. Assim, é inconcebível um ap:ric - . , l ' c 1 ave desenvolvimento intelectual nó soli- h'íi_•io das matas, dos desertos sem receber o fluxo psíquico do S(;U semelhante, já que n êsse ambien te não encontra os requisitos ~xigidos para acompanhar o avanco do ho– mem sc·cial. Logo, aqu-3le ser ,Jerm;nece em qiado d~ esta,rnaçfÍn mentai. E. se rmali.– :::mdo no caso isolado vemo.; êsse quadro, que seria hoje da humanidade se ainda vi– '',:ssem o_s homens alhei.os a uma organiza.. (,_?ao ou mnd§l o aco:1chego quer por ra:rões lf•conômicas, quer por laços intelectuais ar– tísticos ou literários? Nada, creio que nada relativamente a idade da Terra. E se o que está feito não corresponde ainda ao plano social ideal, inspirntlos uaquêh,s guias ou melhorr bebendo o néctar da perfeição nas fontes fidedignas produzidas pela humani– dade, a massa social tem que fazei· o envere– dartf'ento através os bons caminhos até al– cança,r o gráu superior desejado. Po1·que. li il n ,, d ii ii q j, ! Castelo de Amôr Acalentei comigo uma esperança -cheio d·e, sonho, cheio de ilusão– tão linda como um sonho· de criança, que se enleia na mente em turbilhão. Teu nome, teu soll'riso de bonança, teu meigo olhar, tão vivo de -expressão, parHi.am pedir uma aliança, transbordante de amor o coração. Imr•;:co no meu sonho alcantilado eu sentia em minha alma o frenesí da esperança ftliz de ser amado ... Sonhei demais !. . . Desfez-se na ilusão o castelo de amor que eu construí co'o sôfrego pulsar do coração! BOLtVAR Belém-1949. na antiguidade nasceu o comércio em suas formas rudimentar~s, mas com o tempo e boa vontade vem se aperfeiçoando com a criação da moeda, medidas tarifárias e pro– tecionistas; a mesm~ evolução se operou no Direito, como na Medicina e tantos outros setores de atividade intelectual e material. Destarte, comprova-se essa necessidade de associ~ção, essa carência de cada vez mais o homem se aproximar do seu seme– lhante nas a!!remiações, sindicatos, clubes, etc., na verdadeira e insofismável conviccão de que só a massa humana, participando, ~m tf;da sua extensão, dos movimentos da· hu– m:m id.nde. pode conduzir com segu!"ança os destinos do mundo, corrigindo seus defei– to, e ~ncrfoiço:mdo o sistema social a que se subordina. j 'il Aat's do que a pobreza, é' a ignorân– 'V 11 eia a terdadeira causa da má nutrição. Gasto-se muito em carne, arrôz e feijão, farinhas, batata temperos e dôces, e pouco dinheiro em leite, legumes, 11erdu· ras, Ó1'os e /rufas, que são alimentos de iuestimm,el lJalor. Do "S. N. E. S" . 13 ~-;;;_;;;;;_;;;;;_;;~

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