Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).

REVISTA BRAGANTINA A COPA DO MUNDO - Aquí estão os campeões do futebol -do .IV Carnpeondio Muodigl '- o selecionado do Uruguai que conseguio conquistar na finalissíma o . lindo e valioso trbfeu "J.1,le.s Rimei.'' Discurso do Prof Jorge Ramos. (C0ntinuação da pagine 6) as madrugadas triunfais que anunciam um novo dia, a mão que se abre generosa para o refrigé– rio da esmola condigna, o sorriso da infância, as alegrias dos moços, os festivais do futuro. A . Esperança! A glória de ter, a ventura do an– seio, o ineditismo das horas prolongadas, a vida -que se agitará nas promessas do porvir. É a_raça que espera. É a história que pede continuação. É a árvore espetacular das socie– dades, ardentemente desejando a seiva reg,2ne– radora das suas células. É o espírito da própria continuaçã,o da espécie, é a preservação que os coevos agitaram, que trouxeram intacta dos an-– tepassados e dotam com tanto carinho aos pósteros. .É a mocidade, ,o sangue renovador do corpo nac10nal, aquela mesma que entoa o hino ao tra– balho nas oficinas e nas fábricas, aquela mesma que exulta na canção à ciência, nas escolas, aquela mes~.ª que dignifica a pátria, t~ajando as fardas m1htares, como guard~ões da sua inte– gridade. E tudo isso é também o Centro Social Bra– gentino : é esperança, é renovaçã,a e incontida e ousada empreitada para a concretização dos nossos melhores ideais de moços. Os construto– res anônimos e serenos das latitudes do progres– so, comp 'P vanguardeiro das nossas tradições, os sempre prontos na luta pela dignificação desta terra. · É a vida intelectual, despertando vocacões . ~ a ".ida a~·tística, revelando as sensibilíd~des. E ~ v1da at!va, na praça e nos salões, e a voz da nova geração. Está no som dos ventos bragan- 12 -- ------==-=.::c.:."":::~ :..:_~_·;_;_-:_c_::: - tines. Está no marulhar do ·bem nosso Caeté. Está no recanto encantado · da alma popular : é fé, é luz, é aurora para o dia de felicidades. A mo(!idade organizada no C. S. B. é aque- la mesma que canta : , .. "o espírito de sol dét1lossa -gente e o -coração de lua - d'O -nosso povo.'; Os moços de hoje, homens dê amanhã. Jo– ve-ns da -éra nova, reservas futuras que as pá– tri.as tanto precisam para a renovacã·o de um mur.co novo, em que se acredite se~ a vida boa e procurar melhorá-la ; homens do futuro em que a honestidade sEija o ato de todos os in~tan~ tE:s; _ homens a quem a justiça seja a joia ma;s pr~crnsa, g1:arda~a no escrínio doirado dos pró– prios coraçoes ; nomens do futuro que prezam as suas idéias, e ainda que d2sabem todos os po– derios sôb:re as suas cabec2s te,1ham '.i cor~0"e· m .( ' ..... · •• • f.: ~ ... C.t:, l de afirmá-las, sem sofismas ; que mil veze"t abandone,m .ª riqueza deshonesta pela honra, a -~º::cfo~e a vmr,ança torpe, o trabalho profícuo às ,na,1 çoes renaosas ; h:m1ens que prezen1 o va– lor do caráter, que não mintam, que tenham um caminho definido para se_guir e sigam por êle, eom 8 ombricbd2 doo fortes e com a serenidade daquêle que sabe cumprir com o seu dever ; ho– mens que nfü:i temam fracassos e os aceitem c:omo naturais escaladas para ,o sucesso honra– do ; homens que pensem por si mesmos, quE. tr3:guem ~º ª1?-argor das lid~s duras, para conse– gmr o pao livre dos labor osos ; homens que mesmo quando rodeados de máus, fazem o bem p~ra que os máus se tornem bons ; que mesm~ vivendo no meio de trampolineiros, falsos, intri– gantes, perversos, levianos e fanáticos, saibam, no recesso de seu lar, altear a voz e ,olhar para (Conclua na pagina 15)

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