Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).

REVISTA BR AGANTINA AFESTA DO CENTRO·'SOCIAL BRAGANTINO J)i~c~;so do Sr. Lauro Cunha como representan– te d.o antigo Centro Social Estudantino, pro– ferido na solenidade da posse da 1 . ª Direto– ria do Centro Social Bragantino, em 8171950. ·, Reçebi um gentil convite de meus jovens conterrâneos professor Jorge Ramos, Astrogildo Pereira, José Quintino Leão, Almir Pereira e An– tônio Maia Filho para assistir esta solenidade e també:rn para externar a minha impressão a res– •peito d,esta nova fase do "Centro Estudantil Bra– gantino", em tão boa hora, reorganizado em pról do progresso cultural da nossa terra. Quizeram honrar-me êsses distintos amigos, '· -.❖ .:.\,'):<-?'.::::'' ig . : --.. ~ : -. . _.,. {-~::. ,' , ., ., w• L-,. .,.. !(: ~:,·' ' ;:::– !% porque, eu fôra conjuntamente, com os ilustres bragantinm\ Drs. Armando Bordalo da Silva, Bolivar Bordalo da Silva, Simpliciano Medeiros Junior, P'lê:dro Hélio de Melo, Capitão-tenente, Osvaldo Pacheco; Sargento, José Shwartz e Ca– pitão, Orlando Araújo, então estudantes naquela época, um dos instituidores dêste Centro. Essa fase de fundação que data q.e 7 de ja– neiro d.:2 1928, fôra muito brilhante e cheia das mais doces ,conquistas de fr aternidacl'e, onde to– dos porfiavam a senda de realizações, eficientes, moldadas no cadínho da força de vontade, onde mais uma vez corporificava-se a grande filosofia do "querer é poder". E, a "Revista Bragantina", o espelho da alma sadia e boa, de nossa terra, surgiu naqueles tem– pos de grandes dificuldades, atestando o ingente esfôrço da mocidade daquela época. Ingresrndos na luta da vida pela vida, os pio--_ (Cvntinua na pagine 9)' 6 Discurso d~ Prof Jorge Ramos. . Sejam as minhas primeiras palavras nesta ocasião, como porta-voz oficial do Centro Social Bragantirio, em louvor de um Espírito Magnâ– nimo, que do alto do seu sempterno celeste, olha todas as nossas ações, dirige os nossos atos e verbera contra todas as injustiças. Sejam pois, voltadas as nossas vistas, os nossos ideais, as nossas melhores aspirações, dentro desta nobre agremiação, à Magna Divin– dade, para que, protegendo e inspirando-nos, possamos levar de vencida os ·obstáculos da ca– minhada a encetar e- erguer bem alto, com as A COPA DO 1ViUNDO O Selecionado brcsilei-. ro que empolgando a "tôrd– dai• naci.onal, conseguiu sa– grar-se vice-Camp,eão do fute-. boi do mundo. mãos rostas à prece, antes de tudo os coraç.'5cs, acordes e unânimes, as palmas da vitória, os louros das batalhas sociais. Minhas senhoras ! Meus senhores ! Ê como diria o poeta : Quando todos começarmos do chão como as se- [mentes, como as árvores fortes, c.omo as árvores· úteis, e não houver parasitas dos ramos alheios entã"ó sim, bendirei o instante em que nasci sentirei · o orgulho imenso de ser homem ! Ê por isso que esta floração já vai se tornan- ' do reálidade. E a terra exubera em mád'dos pomos e os campos prometidos das. futuras co:. lheitas amadurecidas e as esperançai., as esme– raldinas côres das esperanças já vão se tornando brazões para a terra inteira. .! A Esperança r A ventura ideal de expirar, 1! (Continua r.c pagino 12)

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