Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).
~ ~ . ROCEIRAS .~ •, 1 .'. ~ O· Florencio Crspival'a, desde creança, alí– ment,ára · 'ü n,11. profancia paíx~'l pela Chiquinha MPrteiw, ,.füha - mais nova do tio 8nrapião, nome pol'que era eonheciJo na wna do Atoleiro, o ve– lho II bondoso Serapiã.o .Morcego, per~ouagem r\'~'peitil'do' e· q uuido por t,od as alil pessoas que n11ifdiam n-aquelle lógart'jo. · .J\ir- ,isso, 11ue, annuuciada as proximal! 50· JeunidaJ_~-ll '. em honra á Virgem da .- C),mceição,·· p11droeira do ALolriro, •1 povoado isc rno\''imentou, alPgre, i,11. _. awt~ -v, isão ti~ grn1111a forra. •, 'o 1"1:Hêucio Capival'a. r..-ceheu -ti.o Auastacio Morc,,go um 1·1,11vit.e JMra aw-rciá t d<rnçá na fe~ta. 11111• .it: c:elehraría ew e:um do Jiae. :lmarello l'l recominéçou a divagar sobre o meio de conseguir 1nguiir seni que i pequena no– tasse o éht>Íro. Tropeçou nurn tôco, no meio dá caininho, perto da ''Lontra'; e a dôr prt>duzidà pel~ topa– da, fez d"iur cahir ilos hombri>s as duait arro– bas de t:iba ,o II tambeín obrigar o pobre do Flo– re·ucio sentàr-sê á: beira da éstrada pRra passar cuspo na Cllbt'Ç& do dedo grande do pé, que, lat:t'java, desespe1·ada·· lllt:lltt'. Um trnpel de éa vallo chamou– lhe a att.~nção.. Dobra1-1do a curva faceiro e dandy, n'iontando um l'O• be,·bo "alazão" appareceu o ,Jove·· lino qu~ fe dirigi'a ao "Ferrtira". T r ora d os os cumprimentop; uzuae~, I!, ~ei,rntifüia<lo do occorrí– Jo, o Florenc:io ápro"l'eitou à oppor• tu ni<la:le para f :onsnli.ar o ncsso coinpet:eute phumaceutico qual o meio rie 111n homem poder dar um~ rJiamr.Ída sem · que o visinho ~-,ub,·s~lL. ,_ ·Ante- v.espera~ ,lo dia em q llt t.i::~·ia lugar· a lad:<inlifl, u F'h,rrn- 1;i,> . i;1rnwu á (!Íiia(itl para. enmprar õiJO réis d<, chf.iru, va8t'!itta para " cabtllo H nm .rnpatl• •·~p<.rte. jY:~ra ··1'.al · fim, cou,wguiu, ,fos f ,m– JÚÇ,18-' (le,· foll111:;' de ta barn. q UE-, pos– ;, pi :t na ,:nmieira. ela casa, see,·,rn– do·, . apertar duas . 11rrob:1s ,le 1a– bá~~1\mt•rica110. do bo:o, r~ tra- 1.~i\s â Etltl 1'}11,loaldü; Qll<'. patiii.o 1-"m como en1, Ili~ rlari:; , 11,irnral– rnentJ·. 30$000 pelai; duas att·r,- e, MI r p,,r, -: 1·,1, 11 h1m, 01·í11t<1 --"lf.' f:u,il. meu rapaz, reipon– ue to 11os. 0 0 ,Jov1-lino..:.-O1ha, v11·c <li- n--it, Íi p armaeia "Minerva", sa- (J.llf lri<foS· 11ÓS fll'fitÍl<111iOS. b,•s ottdt-: é? (r.-~po~ta a'ffirmativa) --E' :lel:,aixo <lo snhrado do Filr has. .. . Mu11(,logav11 p~lo c:,minho, qnanla!! garra– i~,, C0ll_lpl'ari~ p:irn e~COlltiPI' tt(, rnatro pr< X!ll10 át;asa 'dn.fest:i. ~Ias , h·mbrou-se q :1e,11 a ultttna · hélii1;adetrll em ,. :J~:l. 1!,1 Gf•J'\;~~io, IH) Ca ;n P' ' d,~ B:iixo. 11.. Chiquinha lhe <li~aé,a q11e:- 1.ão mais da11. ,:,11r-i~ r.i;>ni · t>ll,, se o v,i;se e1ubri:Jgadc ou llllH,;o _r•-hf<irando a. eac~haça. · '· . Aqui llo e1·a 1111, hu ra<in: rnmo 1-'lle ha vni a de . ;·e1~1ediar O (!3i!lO. Fes t,a SClll UIH y(l[P. não na fr~t~. 'poiÉ, · assim. ,lizia o pPs1-;,-a.l da ,·irl..cie. po• i-... ,-,i :·elle amava de vn<latie a C!·,iq11i11h1i" " 11ã1• •l1-:;t-jlt v:a. cont.ra1·i1d- a. As suas intr,n,~Õf!! eram ,ür~ita~. e .a prn-ra de (lUtJ queria ,:,a~iu rom ella, ,sr~.- ,(\U~, · já t,inha compt·ado uma ilha do Zé Ri– ,,11.ú)1l',·, 11o ·'can,p<, e 1;::;tava construinrlo a sua sus– pii~Sà ;l;ahaea · miJe ag:l~alharía a m1rtade cara i!o l,ii;; o: cwi-ação e o~ re b~11 to~ floJidos q ne 11d vi - ri;11lu-: 1l,:~qo·1Hl1J tnixn-to de amor ."it1cno quebro·· t.)~~1'! ,;;<Ú ~eµ p.-ito, e trar;:ipareuia , ramlwm, uu-; ,,lhq~,. p}_in~O.SOlii_1le Sllll. (·1:11),11_,li •,:ha :àdurr1<la.. L, · 'A.1}ce1tdt>11, o Flor, tH·ío o oitavo ,·iga rt, rl" l,ali:.uo \iVJ,o ·.,,i;brnlh~do uuir. pu-Jaço de p:qJel nillo, conhtcts '! (nii.i-, ,·,lllhP1•1a )--O ' File11illo () aquelle que faz um ~à~;ã.o 1fofü.:1011i.í--,a<1 e pru– C.Ul'es lá u Zeúuho Martrns~-un·1 1uu~o alto, ma– gro, !'y111p11thit:o, t:en1 a h!ta de um dente lllt. !reHtt•--e pede á · ~llc qne t.e ver,da 1ni! ' ré,s d~ 11.,et,pti,~ · i nd-ian ,, foxi, 111n que é 11 m santo reme– din 1rnr:.· fazet· desappli,.-écn· o mi.o h.&lito, e'qual– qun fot·tidão de hebida11 alcnol ca~. Olha, é um~ i11n•nÇ'ã.r, nossa i~to é. miuhá e dó' Z1·zi11hó, e tl; liá., d11 vêr a 1·a11alha toda' vaJi'.Jndo super•al!ê-• ~re na frsti\ ,lo Sei·spiãt'- t'!n111uanto; que, peh, ;11•~•:'i.o ,-1,., uo11"0 milagroHo rl':neJio, ticárá.s fü·1n1, ~hi,,iroso, r,a li1~ha. !lanrlo fig,r.., ao ·peúóal. . Agradeceu, sat.i~foii:o, o ellamorado Flo1·e1 .- úio, o grand_, pêso ,1ue o . ,Jovdii10 tirava d,_, ~t•n cns(ado, e. aliger<'>; rum< u p:na· a ' c:ídaJe, ji:. proxtma. f'ffi p:H1~11dai! dt-> 1.20 Ct'llllllil;l,ros, 11'ã,,, maii; se importandd eóm o~ · tõ · ,:8/ pi'di'as e rai – ,e.. ,h, : aru111ho. Ven.li<lo o. tába~o p<fr 20$ü00, pbrque nr. unvo e :tpurnr <li! bõa m"arca i6' pÔdeda <lkr 120$ ri.aq, 1i ha · trei l\nrws, tlidg:,, -oe · o ' nosso ·\•Roirieti" a procura do Z1:<i .11l,o, iit\· ph ;um~H·fa ".Minerva~,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0