Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).

. ~ REVJSTA BRAGA.NTINÂ el!te oleo, que »e Je"cobriu a vitamina A , tempo:i depoi11 a vitiunina A' ou D. E:;tudaudo o oleo de bôto cheguei ai; :s~guinte1.1 coriclu:-<Õel;: --Constant ,i~ phy:;ica~ e chimicaf . Den:;id~de a 15° hd ice de acidez ( em acido oleieo) lodice d~ :-<anonificaçào 0,913 1,9% 220 ~8.9 indice de iodo Ponto dn fut-ão Ponto de congelação Compo:;ição chirniea: 21°--230 2··--4o 0.:1 aciào11 graxolj de oleo de bóto l!ão COD1:itituid011 por cerca <le 14/) % de a . !Í· àul'.I 111olidot1 e 85,1 '.?'"~ de acido:1 liquido~. o~ acidoi1 t1olidos :-,ão repr(h;~nt~do:-: Ili\ ,ma maior parte pelo acido pal mi tico co ;;1 nma pequena prop,Jí·ção de acido e;:;te1- r ico . Os itcidol'4 liquido~ :-<ão constitniJt>;-; por 62% cfp acid0 oleit.:o e per 1.1111a mit<– tura àe .aciJo:;, 4 8 5 veze,, uã.o :sat11ra· do", captlZel!f de fix .:-\f Br. nal'.' :.na:; mul– t iplas ligaçõe11, produzindo derivado.~ octo ~ deca bromado:; e tendo um p,.,nto de fo:.ão muito elevc1do--:rnperio, a 200' . E' mnito provavt"!l que nm du:s eons · tit..1 i11tes Ôel'isa nüstur&- . s.ej, 1~ .o .acid0 . elu– p,n1,)tfonico-C ~2 H 34 O 2 qm• · exi:-;t... ~empi-e no:; oleos de peixe, e ao qual .-;t" :ittribue! pelo meno,; em granel~. parti': . 11 eheiro caracteri:;tico Jei,1+e~ ofeú~ . ·- ' . :',11 •-; " Verificação ehimtca da ext1Ueochl·d·ti factor lipo-soluvel A . '" ,,.,, 1 Reãetivo tle Carr e Price-F,rt\UCal.lJ,uÍ,- t.l'.' pn:-;itivo-Oorviold;-1., ~a:;saudo rapid ,v·r rneut,~ ao ::izul e nnal-nier.t.é ao purpurÍllH, Acido triebloroacetico- Po,.üivtt. · Vit11mlna D Cblor_ydrntr> de anili11&-P0Mitivâ..'.:Iu~· ten:sa col.-,:·ação vennellt~·. '' Hy.iratn d~ chloral-Po~iti va. E .~kis reac ,'>es t,yfo_,., eompanulai- ,l uma a mo11tra J~ u1eo ci e figa do dti .hac:,~ lhau e com 011 rn~,;rno~ l'eactivos. deram, • ~ '!' eom o oleo de bôt), ~t)}o rnçje:-; muito mai,. intetHHl!>. A Sf\J' verdade qo ~ a int~ni-idade _rh coloração iuil ica a concentração de vitawi– na d~ um à do proclm:ki . .-,iererni1::. levaclo.i a ac reditu qu,- o c,leo de bôt-o é muito ma.i.. rico !Hn vit,iminas qne o dPo de figad,1 cl1: uacallrnu . A . Bordallú du Si/ttu 1930-1931 --·- -- --•-□ - -·- . E' costume ele qu::isi to• da a humanidade reservar p,:1ra a ultima noite do anno velho palavras asperas e cheias de malàições, insu– fladas pelo odio enfurecido, contra o agonisante,augrnen• tando-lhe o-estertor, quando ao mesmo tempo se ouvem hosanras em íouvor do an. no que desponta. E, assim, apupado, em meio da có'.e– ra dos descontentes, o velho penetra n(I ocarn do tempo St)m um protesto e Rem uma rrcommendação ao qu~ sur– ge radiante. E' que o anno vellw. na saa trajectoria, não ponde contentar· a todo-;;. E só por– isso a sua dPspedicla é sim– plesmente acompanhada de palavras gro:sseiras aliumas ,... l!.:i::1 pur-que eu não faço 11111::1ica ao lado daquelles que se de3;)edem do ann1J velho com desdem. Recebo. é verdade , o anno novo estendendo-lhe os braços esperançosarnen... te-regra de sensatez e de– monstração de carinho que nunca de~prei::ei na minha vida,-porem não deixo dti acariciar até o ullimo in~– tante o anno velho, a el11, que: para mim, ~empre ern– ca uma saudade d~ qual:– quer cousa sublime enlevan- · do-me na grande esperança. de ser aind.1 muito · [eliz. vezes, narna explosão e.:;ton- teaule Je phrases achinca– lhantes. Erra a sabedoria humana. A experiencia deveria acon• selhar aos rrnsero~ humanos um procedimento rnai8 co– medido. No mundo tudo pas– sa, e quantas veses a phan– sazia das nossas previsões e o rPsultado de no~sos m~– lhores sonhos se tran:-f\>r• mam em fataes desillusões.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0