Revista Bragantina - 1930 (n.3), 1931 (n.4-5), 1950 (n.6).
~ RE'VlSTA .BR.ÃGÃ. VTINA- Mal àe1:1pnntava o dia brumo::io de quinta-feira e ja o comboio, irriquieto, àe fogo1:1 acce::10::1, fazia isignal doit dez minutos para ~ua partida. Fiz aM ultilna:,i des– pediJa:,i da janellinha de tueu "wagon;" de momento, :-ienti meu coração palpitar rort<"lmente, como a quern t1altar de a n c ia, cheio de 11audade e, celere, ir 11e jun– tar, afft-ctno:,amente, a um outro, pequenino, a :.iüluçar ta m bem de irnudade, que ruhro de amor e meiguice e1:1t~va ainda a de:-;pertar, Jlaqnella manhã ch~ia àe neblina. Se-nti-me alheio a tudu e a todo:,i para i,ó me lembra r de um uome querido. Um niomento d e e x ta is e me ob:sorveu os :i;entido:s; ·uma onda d e alegria intima :,i e apoderou de mim, e um !:!Or• ril'lo me veio ao:,i labio11. · O tempo pMecia-me e:i– tacivnado, ma:s, a locomoti– va, inquieta e fumegante, ·dá o 1:1ignal àe partjda. Subito e:,tremeci; pe11a– :«Jarnente a1·ra1:1tava-::1e o com boio. ,. Olhei a cidade envolta num lençol d e neblina e, ·alem~ o:,i leque11 da~ palmei– J'àt. :,ie agitavam num' adeu:,i ·a'e· de.ipedida. Um veo de 11~udade me envolveu o penisamento mergulhado rna phant-.t:sia inebriante de uma paixão. Pa::.l:!aros m~dro::H\mqnte - ·- - --- . ----- A úie11 filho Carlos Rê grne1'oso f 11nm, par.ifico e snPno, <mie as dPsillusõfs que o il'u de.~iino trace. E imita o exemplo ideal do meigo Nazareno: --a quem te esbnfeteie, ofhrect a outra facp .~ .. Quer !!eja n tua sm:tp, eitiada de veneno e a serpe dn desgmça !I tu,, crn1ça ameace, não deivs de f'ln•ar á Pro1•idnwia mn threno, 11eH1 rog1tes maldições á dor que te desgrace. Não s,jas rancoroso, ó filho, que o rrmco1· f.~cur1-c"' fl razão, 1-mpallidPce o m1101· t foz do homem disti11cto, ás vezes, um bandido . .. E mPsmo que de ti se 1 -iam de escarninho, 11ão 11rg1us tua esmola t nem comas sosinho o 1,ão que possa ser cÓ'os pobres• nparlido! I>E 1 CAS1'JW J,J SOUSA Braga1,ç11, 30/9/1930 e.,coud·iàfü•, chilreavam, :sal– titante:-. na iamage:11 do a1- voredo proximo. · O :sol, agOl'?., dis::,iÍpava a neblina e fertili:sava a:1 campina;j a reveràecerem ,í a1denci~ do Jia. E a locomotiva fume– gaute expellindo gr0l'.'l:s01:1 rô• lo:, d e fumaça, devorava, n~rvo11amente, a di~tancia do:, caminhos. GUARACY ~118111111111111\llllllllllllllllllillllllllllllllllllllllllll'allll1lllllllllllllllllll;Jlllll!wnlllllllllllllllllfllllllltl .lllllllllllll f i I_J O J A T U P ~ j !! ~ ~ i !! !("( '·' -~ ~ !! ,e.,1,Dr~'i<,i ~ Sebastião José da Silva ~ ! ~ .. ~--~--~-~ !! !! Antiga e conhecida cas~ de .i!AZ!!:NDAS e MIUDgzAS ~ ~ onde 111: nm,le por prt>ços sem compet.encia- Todn freguez ~ ~ amigo de sua boba deve visitar esta cua. g ~ Casa expo1t:l.dora Ja a<:reditada marca de tabaco--TIJPY ~ 1 PRAÇA, DA REPUBLICA n . 27 -- BHI\OANÇA.--PAlU' 1 ?1 UllbllllllailAJ1IU&11AUa11a. 1.ia?11w lltltilHIH&lllUIUIUAHUIHAUIUa!!lô1IYlllllllUIJJllil.H&UIIIIUIUllll1IUIUIUIIIIII ~
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0