REVISTA ACADÊMICA. Belém: UFPA, 1920. 57 p.
A Soeiedade Inte11naeional O sonho de vVilson, a grande concepção do grande estadista, a mais estupenda uto!)ia dos nos– ws tempos, ensaia-se para tomar forma, para passar ao domínio real. Assim é q;_;e· em magna reunião de d•.'1egados de paizes soberanos, algo foi assentado para alicer– çar o nionumento da paz u11iversa], monumento este que será a Liga das Nações. _ De mestres compeentes ouvimos que, e5sa am– bicionada paz, jamais conseguirão os fundadores d ·, Liga. Muito mais facil seria realizar o outro grandf ideal que encerra a unificação d ·) Direito, accóit"~ por todas as nações, no entanto, nunca passou de cerebro dos seus sonhadores, que jamais vel- o-ão realizado. Cada povo prPciza de leis proprias, adequada[: ao meio em que vi"ve e a sua cultura, leic;; que vão ao encontro de suas necPssidades, de conformidade com us seus uzos e tradições. Dessa necessidad -:, nasce a maior bar reira, para que não se chegue ae, fim s:üi~fatorio da unificação do Direito. Dáemos fer isto mais facil dP- conseguir dr que a p~~z promettida pcl:-t Liga das Naçõ~s, porquf" julg:- r direito, legitimamente adquirid,i pur pes'-'Oa . não é o mesmo c,ue julgar dáe;to de paizes sobera– nos e forti:s . .S. tes conscios do alcance de seus canhões, da pn°'ci ao do vôo de seus aviões e dac, tonelagen mon ,t ~ras de suas bellonaves, de e~, to no primeirc choq ,•,1'. d~ intt>res es contrariado.;;;, nc: ,.•:·11,.,ir I hurni– lha'J"·ão de cederem ao mais fraco pc r. ,1 ç I d< Oi
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