REVISTA ACADÊMICA. Belém: UFPA, 1920. 57 p.

C •ntinuando ainda, nPsta minha ~xposição muito,, s·, .c. ,-.,,a, escolhi. para íech,ü-a, 0 mais vulgar de toC: o:-; os erros. Ellc está ne mo 1 io por que se quer dizer criap pronunciando e escrevendo crêa. Se des'es tres grandes abusos do falar e dJ e~., crever, a que no momento nie refiro, ha algu rn que supera os outros. este é, 11a verdade, o e,, éa em logar de cria. O s verbos cm tar, n~s formas rh izotonicas, to-· mam um i euphonic, adiante do e; devemo.:,, no en– fret.-rnt0. _convir que crear faz excepçüo e, ne8-sas mesmas formas, IT. uda o e t m i (crio, crias, criav criam,; crie, cries, crie, e, iem; cria tu}. De c-rear, 011 criar, portanto, só ped~remos di– zer e escrever cria e nunca · crê.1. De tudo quanto acabo de dizer, ahi estão como baluarte as grommaticas e os dicciJnarios da ling\1a. Poderemos, no entanto, citar alguns nomes del-· las e delles: <(Grammatica Fxp-ositiva» de Eduardo, Carlos ?ereira; «Grammatica Portugueza» d~ João Ribeiro; <<Grammatica Portugw="sa» de Epiphanio, Dias; ~Grnmmatica àa Língua Portugueza» de Pa., checo da Silva Junir e Lameira de Andrade; «Gram– matica Portugueza» de Julio Ribeiro; << Gra1T1matica Analytica~ de Maximin:o de Araujo Maciel; « Nova Gram matica Portuguesa» de Bento José de Oliveira;: <f(Diccionario da Língua Portugueza» de Antonio de Moraes Silva, «Diccionario (:> )ntemporaoeo da Lin• gua Portugueza» de Caídas Au le te. «Dicrionario da Lingua Portuguesa» de Candi(lu Je Figueiredo, afóra as outras ohras deste grande phil0logo e os «Serões Grammaticaes» <lo dr. Carneiro Ribeiro.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0