REVISTA ACADÊMICA. Belém: UFPA, 1920. 57 p.
Estados si1Dpl~s ~ ~ Poude, Podesse e Crêa Quem q11er que venha observando, nestes ulti– mos tempos, o desenvolver da nossa intellectuali– dade, ha de notar, nec<:>ssariamonte, ó incremento que vão tendo as letras patrias, com est1. cohorte e moços. cheios de fé e de esperança, que se ale– vantam para a méta gloriosa do saber. Sente-se até, em todos os espiritos mais ou menos instruídos, a vontade forte rle vencer e en-· co::tramos constantemente typos ympathicos de moe-os estudioso~ de par, muitas vezes, com traba- 1hos oro 1 r.ettedores. . Tudo, nesse ponto, anda pelo melhor dos mun- dos passiveis, como diria Panglosso, mas o que é de .amentar é que, no m~io àe tanto ardor, a lingua - parc'ça desapparecer~ E não éldmira que entre moços, e istc mesmo por demasiada bondade, arpareçam aqui e alli, des· cuidos e incorri-cções. porém o que é realmente en– trist~cedor é que a tão cantad l quão formosa Iingu'"'– de Camões e de Vieira, seja tão desprezada por es– µiritos de escól, qu e deviam ser <1s sentinellas avan– çad~~ de suas preciosid ad(: e pureza. O theor (com h ) encontra-se, a cada passo, nr vida <las palavras como que desafiando o brado aos . mestres., a cerimonia (com i) avassalla a nossa im~
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