REVISTA ACADÊMICA. Belém: UFPA, 1920. 57 p.

SEGREDO MED CO A moral social de todos os tempos sempre con~ demnou, como uma das mais reprov,Hlas J cções, a revelação do segredo, recebido confidencialmente, ou no exercicio de certos ministerio .:; e profissões. Foi o espirita dessa moral, que inspirou ao Divus Hippocrate, o genio da medicina grega, o pre– i:eito da ethica medica . . . Q11ce auteni intem curandum visu aui aud~u nltavertr. vel extra medendi arenani i-n c0mmuni hominHm, vita percepero; quce non decet e11- nunciare, silencio involvam et taniquam arcana ilia ~timabd-; o qual, mais tarde, transformou-se na re– gra dos mais antigos estatutos da Escola Medica de Paris, assim redigida : ~rorum arcana visa, au,– dita, int, llecta 11gmb eliminei. Sob a influencia desses principias, a regra do. segredo havia penetrado nos costumes e nas tradi– ções das profissõe5 do medico, do advogad:.), etc., etc. Entretanto, o segredo, nem sempre, era respei– tado; por vezes, a sua revelação proàuzira graves - offensas á honra de c:id:.tdãos e de familias, e cau- . sára grandes abalos á ordem e á tranquilidade pu - · blicas. r eante <le.ss ::.s factos, tornou-se evide::1te a fra– gilid:de das le·s .n ·H·at:>s p1n impedi! as, e ficJu re– conh ecida a rn~c i->~sidade d ,.... ser dec rdada, sob 1. s:tn– cçãu penal. a prohib i;ãn d~ reve ;açã > d , ::;e~red l , rec,, ,ido no e·x,..rcic ;o d,: determinados mini "lkr ios e ; · :S::- ões.

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