REVISTA ACADÊMICA. Belém: UFPA, 1920. 57 p.

bertamento esporadiéo de um só criminoso. ou mes– mo em nos~o entender, de varios criminosos em conjunctr>, co!l1o já o apontamos mai~ acima. Dê fa – _cto, o que a lei tem em vista é o habito de ac0ber – tar crimjnosos. é o azylo, ~uja =.:,ignificaçJ.o é ess,,. mesma :-a profissionalidade. Mas, nem essa expressão, 1ir' m as p;1lavras se· guint~s, a que s e: rdere Ruy Barbosa. pódem ex– culpar a respnns:t biliclad,:i. pelo acout:-une 1to de de– term inado cri,11inoso, desde que -eja lubitud no acoutador a pratica de hornisiar d elinquente", desde que se trata, de facto, de um a::yladnr. Em seu conhecirln Diccion;irin. l.Vlora~~, nos es– clarece: ó<:.\zylar: dar azylo, acol1wr, ou protege r os culp:1dos ou innocernes.)> <,Azyl,;: Ioga- onde o s que a elie se acolhiam ficavam ist':ntos da execu– sâo das leis. Refugio, abrigo; Azylo é o logár ondt" se ê~tá seguro contra o perigo.» No Magnum Lexicon se le: Asylum, e: o asy– lo, cantr., lagar ele refugio e irnmunidé,de ». Em Saraiva se enc,m,ra: <•Asylun'1, e : qu~.lque ; Jogar inviolavel, a.;;ylo, refugio, canto, logar de ff – tugio e immunidade.~, No L<:xicon totiu:=i latin itati O , se lê : «Asylum es: temp lum, aliosve quivis locus ;m•iolabilis, consecra– tioni lege tutus, ad quem confug-iens sine sumo pjab culo avelli non pcterant. ,> Em qualquer lexicon se enc0ntrará a mesmíssima ideia, sem discrcpancia sendo, por isso de todo punto . desr.ecess.:rio insistir. Hoje certamente não temos rn;ds os ::izylos sa - gr~1dos de tempos idos, Mas a ex pressão tal comu fi cou na linguagem corrente Pnc::rra as duas st guintes ideias fundamentaes: logar de refugio C'JE– staritc e não de refugiu espora<lico. Assim se diz : azylo de mendicidade, de orphJos, de alienados. A constancia habitual d0 refugio é ideia c~pital C<JP.tida 11aexpr1 ssão azylo. Só a habitualid;1de <lo ccuto na e~.– pt-cie dá iogar ao azylo Outra ideia capital é que S( : s~ diz az iaüo, quem foge do perigo, de um nia], d;i jastiça, p,)r um crime anteri\.1r e já pratic~ido. O aziln encerra~ ideia de protecção. em taes casos. Por iss< , n;c, Sf..'~ comprehende a::,ilo ao que ainda vae pratiça -- - fI -

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