Revista Sociedade de Estudos Paraense Out a Dez de 1894
155 Yarios interpretes dos sclrng·r ns, mo rmente el os lupinambás qn e habitavam na cntrarln e cc,s tas do .Amazonas . co nf'o 1·me geraln1ente se acreditava . Tamhem fizcrnm parl e ela expecl iç:10 al gun s offi ciaes 5ubaHcr– nos, corno Gas par el e Mac·erlo, Prclro Teixeira f' Peelrn Fawlla . Estes do is ultin1os fo ra111 tl f' poi;:; t!ncarrcgael os el e cornm issões ün– porlanles, e rccornrn r nrlaram-sc por serri ço,:: prcs taclos pri ncipa l– mente no Anwzonns. se ndo por isso gal:wcloaclos com honrosas promoções. Deram-lh es como me ios el e transporte um paLic:ho, u111 lanchão e uma r.arnnla sob o r.omm:rncl o elos referid os cap i! ã.es . Estavam todos subo rdinados á Caslell o Branco, e lernntn ordens termin antes parn qu e se e111pcnhasscm por att ra hi e os inrl i– gc nas com dadivas, Irar.l o :1m igavel, prnlccçflo e aux ili o contra os seus inimigos, sem hosti lisal-os sc nüo ern c-asq ex tremo de ncn's- siclade. . Nes tes trcs p0qnenos nav ios parliram em fin s de NoYembro dr 1615, e durante lorla a Yiagem nun rn perclera 111 a Yista de tena, navegando .sempre uns nm, ag-nas el os onlros. De i10 ile ama!'aYnm ou anco ravam ao largo, com receio elos escolhos ela costa, que nuo f'rnm ainda conhecidos. O p il oto-mór eha :nan1~sc An lonio Vicente C:oc liaclo, homem entendido e prat ico em nau ti ca, considerad0 ca par. ck dirigir a naYegação co111 pruàcncia e segurnnça. Pnssados os ba ixos da Tigioca, Castell o Branco aprôon á uma enscacb, chama.ela hoj e ela Bai'l'eta, na entrada ela actua l cidade da Yigia: cl'i1hi navegou sempr e ao nasce nte, perto de terra, e passou sem nen hum contratempo pela costa oec:icl cnta l de uma ilha, ot.a denominada el e Collw·e,q, indo ler á bahia a qn e post~riormcnte <leram o nome cl q Sol. Era es ta bastante aprnz iYel e espaçosa, de trrrns altas e arejadas; mas pareceu-l he não ser apropriada para nssc nlo ela colonia, por nuo ter an corncl.ouro abrigado . Sem mudar ck rumo t.rnnspoz n il ha elo me5mo nome, que f'lll :-;c•gui lllcnlo logo começaYa, e cnlron na ba.na tlo Pará em 2 de Dczc.'mln·o, "clesr:o'rtinando sempre novos panoramas, r.acla vez ma is su rp rc li end cntcs . As paisagens sucrccli am~se Prnas ás outras sf'rn -qnas i intcrrnpção . Parecia-lhe entrar n'urn ri o largo e caudaloso. Tllu rl ira u1 -n'o as maltas do Indo oc cicl c11tal qu e, Yi stas de longr., 1·01wt'S l'J1lannn-lhe o mesmo con ti nente. Depressa, porém, fornm– sc• rasgando e dividindo cm ilha s e canacs, r: omo eram efff!clirn– men te cm grande extensão . A suppos ta margem não passava do risão opti ça que cl esfozi a"'sc com a approx imapo elos navios. Cas tello Branco na\·egou por muito tempo absorto diante clà . magcs tacl c el e sclva.s -scc nl nl'cs, de es teiros g·rnc iosos , el e terras
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