Revista Sociedade de Estudos Paraense Out a Dez de 1894
200 vigor dczesç is mezes depois ele expedidas. A inte rvenção do conde da Barca não potlia al ém d 'isso deixar ele ser tardi a. Afastado da côrte ·portugueza, e ,ri aj and o na Europa Central e em Inglaterra, depois du máu exilo de suas negociações com o governo elo Dirc– ctorio, baldados teri am sido os seus esforços, se porventura Hurn– bolçlt ti ve ra descido da povoaçr.w hcs pan ltob de S. Fern ando, aos cslabclccimcntos portuguezes db Ri o-Negrn. T em . sobejado accusaçõ1!s conlrn o regímen a que estam m s uj eitas, antes de sna emancipaçrio, as nações ameri canas, por es te e s imilhanles obstaculos oppos tos ás livres inves tigações scientifi– cas. Mas o espírito da epoc li a era aqu cll e; o gove rno portuguez segui a o dis posto na legislaçüo elo paiz. e o proprio Hurnbolclt não experim entaria p rovave lmente .a inçlignação , qu e dos homens elo nosso t~mpo se apodera, ao terem conhecimento cl'es tas d ispos ições tyrannicas . Conh ecia a sr:icn c.:i a <la admini stração; j á no se u paiz fôra escolhido para urn a mi ssão cliplorna ti ca bastante deli cada; Yia– jara muito, e ti vera o cuidarlo de impetrar de Ca rl os IV de Hespa– nha a precisa li cen ça para percorrer a:; suas possessões na Ame– r ica . Nfto se havendo munido ele auclori saçrw idcnti ca do governo portuguez, é fücil rl e adivinh ar o motirn porque não se nventurou além da fronteira. O que porém mais s uscita o pasmo e a indignação, a nte a decisüo do gabin ete de Lisboa , é a glo riosa am co la que enrnlve o nome de Al exandre el e Hurnbolcll. Ao a lvo recer do secul o, comludo, ninda essa fa ma br ilha nti s– s irna nüo havi a florescido, com o vigo r, que d11mntc a viela do sabio havi a el e durar quas i meio secul o, pa ra perpeluar- se depois nos ::rnn acs ri a scien cia . Humboldt não era ainda o Colombo elo .se– culo XIX , como lhe chama o as lrono111 0 Bruhns, seu biographo; ainda não t.inha el e entre os alcantis el a Cordilheira, avis tarlo as aguas do Oceano Paci fi co, nem a usc ultado o se io ela terra , debru– ça nclo-se na cratera do Pichinch:i; não havia a ind a co lligido as copiosas infol'rn ações ela sua Viagem. não tinha t'SCl'ipto as brilh a n– tes priginns dos .1L.specfos da Na tw·eza, n em principiara a fa zel' a synth ese das noções até aqiwll c tempo adquiridas, no sen imrn01·– tal Cnsmos. O naturalis ta brazil eirn Al exandre Rodrigues Ferreirn , muito co ns ide rado pr r D. R odrigo el e Souzn Co11tinho, nii o co nhecia ta l- •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0