Revista Sociedade de Estudos Paraense Out a Dez de 1894

• 199 de 1800, chegava o sabio á rni ssrw de Esmer~ld a, tendo terminado a sua expedi ção ao ri o Negro;-a 2 de Junho do mesmo anno era expedido o famoso av iso de que nos occupamos. O serviço de Araujo e Azevedo era pois exclusivamente theorico. Mas seria ell e real ? E' o qu e se vne averignar. Não se duvida que elle tenha interpos to a sua influenci:-,. para com o Prin cipe R egente, afim de obter a r evogação das ordens darlas contra Humboldt. A verdade porém é que não foram r evogadas. Chegado o av iso de 2 de Junho , accusou o capitã.o general D. Fran cisco de Souza Coutinho a recepção d 'ell e no seguinte offi– cio, que teve o nurn éro 101 : " Illm. Exm. Sr.-Em t odo o tempo de minha assistencia n' es te " gove rno n ão tenho ti do noticia alguma el e ter appar ecido viajante (( es trangeiro, nem n 'esle Es tado, n em n as capitanias que w nfinam « com elle, e menos aind a o qu e vem accusado pelo titulo el e barão « de Humboldt, no aviso de V. Exc. em data de 2 de Junho cl' este « anno (sic) . Tenho algumas _not icias confusas de ter apparecido " em Ma tto-Grosso, no tempo qu e alli es tava gcve rn ando Luiz cl'AI– « buquerqu e, um estrange iro; creio que ouvi di zer ter vindo da cc provín cia el e Santa Cru z de la Si erra, mas nada me r ecordo que ,, possa a ffirm ar, e só r efe ri r- me ao dr . Alexandre Rodrigues Fer– e, r eira, que individualmente pode di zer a V. Exc. o que ha a este ,, respeito, fi cando eu ce rto do que S. A. qu er qu e eu pratique, e é ,, o mesmo que com effeito me JJropunha prati car, antes de me ser cc constante a r eal determ in ação que contém o dito avi so. Deus ,, guard e a V. Exc.-Pará , 14 de Fevereiro de 1801." O gove rnador do Mur::rnh ão tu111bem respondeu no 111 esmo sentido. Do ofíl cio do capitão-general do Gram-Pará foi avisado o recebimen to rom outr os, el e numeros 89 a 123, a que o mini stro deu r es pos ta em rn de Outubro el e 1801. i\las nem se quer faz me nção do el e n . 101 , signal evidente el e ciue con co rdava com a intenção, manifes tada por D. Francisco el e Sot1za Coutinho, el e mandar prend0.r qnalquer estrange iro qne, tran sgredindo ns leis vige ntes, pen eirasse no t crritorio portuguez, sem li cen ça especial do governo. Tambem , por esse tempo, achava- se Hurnbolclt mui distante do ponto ond e podi am colhei- o as auctoricl adcs portuguezas, jor– naden ndo pelos Andes, a 11 ,000 pés de altilucle, em caminho para - Qu ito. Es tavam, pois, as ord ens, para a prisão do sabi o, aind a em •

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