Revista Sociedade de Estudos Paraense Out a Dez de 1894
176 e rles pindo os se us ad ornos, rl cilava- sc na maca sem ass is tir a fe s ta , nem sahir. Hefcre-sc mesmo que j r.juarn por alguns dia s , lomaYa outro nome e rnarc:::-, Ya mai s um sacrificio com in cisões nas coxa;; e sobre os peitos . Havia n 'isso grande honra. l\ão esqueçamos o modo p or·quc os lupinambás engorda vam os prision eiros parn qu e na carn e des tes tivessem bom repasto nas s uas barbaras so! emnidacl es. · Os caplivos, chegados á alucin, era111 mclticlos cm prisões s e– guras e co nfiados ás rapa ri gas mais bonitas como s uas amantes, se nd o es tas obrigarl as a tratai-os com ca rinhos e. desYelos, dando– lh es frequ entes e abundantes refeições . Ellas ass im o fazi am, e cm breve os a prescnlaYam ce vados e promptos para o sacrificio. Se algnrna s linhµrn fllhos, pa rli cipavam estes da sorte dos pais. Creaclos até a idad e el e poderem se r irnmolarlos, as mãi s tinh am de o fferecel-os aos parentes mais proximos, qu e os malaYam com fes tas e cc re111onias quas i idcnti cas ás outras, t endo cllas por granrl c honra come r por primeiras a carn e de se us proprios filho s. E qL,a ndo nã o cumpriam cs lc preceito, eram lidas em ruim conta e mais ou menos dcs preznclas . Arras tadas pelo amor materno, mna ou outra yez fugiam com os filh os, e iam pedir asylo á lribu á qu e perten ciam os pai s. DaYam -se m esmo ~asos de fa cilitarem a evas ão cl' estes, a quem sempre acompanharnm com receio da punição, que seguramente nã o se faria es perar. n em seri a moderada, a ttento o crime com– rn ctlido e cons ide rado ele lrahição impcrdoavel. Compl et emos es ta noti cia sobre as mulh eres . Geralmente cllil s não SC' cl es fi gura,'am tanto como os homens. Furamm somente as orelhas e mc tti am nos buracos hugios bran cos e redondos. Das Linlas se r viam- se apenas para faz e r no meio de cada fa ce uma r oda cm fórm a el e ca racó l, ou da r ri scos a travessados no ros to e na les la . Arrancavam as sobran cellhas e as suhstiluiam por traços Ycr1 nclb os de urucú. Enrolavam no p escoço, cnrosranrlo grande JK,l'l c nos braços, compridos coll a rcs el e ossos hran cos, sobrepos– t os un s aos outros á man eira de escamas de p eixe. Ka infan çia gosa.vam da mais comple ta. libe rdade. Aos dez ann os es ta vam aptas para casar, b as tanclo qu e os noiYos as p c– di ss<' m e as r ecebessem elos pais e na falla d' cs lcs, dos parentes rn a is ch cgaclos . Tinh :un porém certos cos iumcs qu e obscrvaYam corno leis. Rl' conh ec inm o parentesco proximo como impedim ento <lirirn cntc:-o pa i não podia casar com a filh a , o irmi'lo com a i1·rn:1 . O nclultc rio elas mulheres era punido el e morte, emquanto se us maridos não as repudiaYam . E ell as procurarnm sempre scr– lh c, agrnclavcis, e lcrnvam es te se ntimento ao ponto de relacional-os •
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