Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação

50 PÁGINA trazendo assim grande progresso para a n-g,ção j aponesa . Quanto à vida cultural, no Japão h á muit os decênios o a nalfabetismo é des– conhecido . O sist ema educacional japonês con– siste em formar uma r.aça amante da verdade, da cultura e da paz, modelando assim uma nação democrá tica e pacifista. O ensino no J.apão está baseado na "Lei Fundamental da Educação", e de acôrdo com seus preceitos báskos, é ab– solutamente proibido haver preferências por sexo, raça, crença, posição social, econôm,ica, antecedentes de familia, etc. havendo oportunidade par.a todos os indivíduos sem distinção. Esta mesma lei ressalta a importância dos conheci– ment os politico-religiosos, excluindo po– rém a educação restrit a a certas corre~– t es políticas ou religiosas. A educaçao pública japonesa se divide em quatro est ágios: Escola primária, seis anos; es– cola secundária, três anos; colégio, três anos ; e universidade, em geral quatro anos. Há escolas especializadas par.a cegos surdo-mudos, e para os fisica mente de· feit uosos; estas no ano de 1959, er am em número de 268. A educação obrigatória tem a dur~– ção de nove anos, e é inteir~mente ~r a – t is isto é custeada pelo governo . Todas as ' cri.anç~ japonesas são obrigadas a frequentar a escola entre as idades de 6 e 15 anos . Além disso, há ainda esco– las que mantém cursos especiais de dd.is e três anos e muitas universidades pos– súem curso~ de post-graduação par a es– t udos avançados. Mais de quatro mil estudan tes es– t r angeiros freqüentam as universidades do J apão, incluindo americanos, que, e~ J !-159 atingiram a difra de 500 (qru– nhentos). Há uma estatística de Out ubro de 1956 que mostra a constante preocupa ção do povo japonês com o seu preparo menta l : 740 bibliotecas - tot al de livros : 16 .697 .000 ; tendo sido ilreqüentadas por 27 milhões de pessoas duran te os doze meses anteriores a esta data. 110 museus, 17 j,ardins zoológicos, 19 aquários, 75 museus l;istórico~, _e 14 jar – dins botânicos. I s~. e sem duvida algu– ma uma prova eloqu_ente ~o av:3-nço cul– tural dos nossos irmaos onenta1s. Tanto as ciências como as art es es- tão muito desenvolvidas, e n as mais va – riadas par tes do mundo encontramos ja– poneses em, evidência nos diversos set ô– r es das ciências, artes e let ras . Em 1959 tivemos o exemplo do gra n– de sábio japonês, professor K.atsusaburo Miyamoto que durante algum tempo ocu– pou a imprensa mund!ial com o aperfei– çoamento da "Hormona Auxesina" não só no emprêgo em árvores para lhes ace– lerar 10 vezes mais o crescimento nor· mal, como n a técnica r evolucionári,a da eternização de corpos. Muito have:iia ainda que falar sôbre o povo japonês, pois sendo uma nação antiquíssima, e sobretudo conhecida como a terra das belas ,artes, tem um imenso J;>atrimônio a ser admtira.do pelo mundo, porém t emos o problema de li– mitação de espaço em nossa revista, daí o ponto final nas gratas 'impressõês que a terra nipônica deixa em todos quantos a admiram e ao seu ·pôvo. Yolanda Valmont PAGINA RECREATIVA Recebemos da Sra. Lindomar Veloso Moreira, leitora assídua de "Página", residente no Estado da Guanabara, a colaboração que tt ans– crevemos abaixo: Um paraíso nas terras g,aiúchas... Em meio a monotonia dos pampas nota-se uma cidade belíssima com seua bosques cheios de hortênsias, casas com J.lindos pomares onde se vêem plant~ções de pêr a e marmelo . É Gramado, cidade gaúcha de 900 met r_os de . altitude, com mais ou menos 14 mil h abitantes . O ter– ritório municipal de Gramado é um dos menores municípios do mun~o mas nem porisso deixa de ser menos interessante ao t urista. Além de suas belezas naturais, Gra– mado ainda é bastante procurado pelo clima excelente que proporciona tran– qüilidade e r efaz o organismo cansado pela agitação const ante das cidades. Dentre seus loca is pitorescos desta– ca-se um que pela. localização privile– giada empresta mais encanto e or igina– lidade: é a cascata "Cairacol". Aos tu– ristas ávli.dos de beleza, n ada há mais ' '