Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação

48 PÁGINA Mais wn grande vulto ~erde o cep.á– rio artístico brasileiro, ficando deste modo a cerâmica nacional deveras de~– falcada. Mestre Vitalino, conhecido ceramis– ta pernambucano, desaparece aos 57 anos em Caruarú, a 20 de Janeiro do corr~nte ano, villlmado por varíola, se– gundo nos informa o número 11 da re– vista "O médico moderno" Aoesar de sua gr.ande fama que abrange inclusive o exterior; pois suas peças estiveram em exposição no Mh.lseu de Artes plásticas de New York, Ml,:!stre Vit alino morreu pobre, completamente abandonado. Diz-nos ainda .a r,evista: "A par da indigência em que v'lvia o artista, o acon– tecimento revela wna faceta dolorosa da realidade n acional : quando est~tís– t icas indicam que paises como a Alema– nha, a Espanha e a Rússia registraram um único caso de varíola em 1961, o Bra– sil acusóu 1.411 casos no mesmo período" Como podemos observar, isto é o fune:;to resultado da tremenda ignorân- eia em que ainda vive mergulhado o ,n?s– so sertanejo pois os méd!icos, remedios e sobretudo injeções são muit8;_S vêzes to.– talmente desconhecidos por esse Brasil afora. Humberto de Campos em sua _obra "n <>stinos" relata a campanha ant1-va rióÚca que o Dr . Rodolfo Te?filo :eali– zou no Ceará, e cita a J?art1c_ulanda~e deveras marcante que foi a serie res1s– t€•ncia encontrada pelo médico ~ª:ª va– cinar os sertanejos. Foi ?":c~ssar10 que lançando mã o de wn ep1sodiio ~m .que era Nossa Senhora a figura prm~1pal, convencesse esta pobre gente a :1acm~r– se . Conseguiu lograr êxito, pois ~xfiln– guiu a varíola até hoje no interior do Ceará . Talvez si o Dr. Rodolfo Teófilo com " inteliaência que lhe distinguia dos de– ~ai:;, e° a dedicação pela carreira q~e abraçou, conseguisse vacinar Mestre V'i– talino, e hoje não teria o setor de arte plástica brasileira, uma lacuna .a preen– cher sabe-se lá quando .. . Yolanda Valmont MÃE 1' AUGUSTO MEIRA. AUTOR DE "BRASil,EIS" Amparo e resplendor de cada dia, De todo instantes, luz e movimento, cuidado que não dorme e, sempre atento, Nós alenta, nos guarda e acaricia. Estrêla promissora que nos guia, Nunca encoberta em nosso !firmamento, :s 3 trada triunfal de eterno alento, Benquerer que não cansa e não varia . Rosal rorente das manhãs formosas De nossa infância, mão dileta e fida, Ungida d~ emoções miraculosas. Uma cheia de sol, de encanto e vida,, És para nós, nas noites mais trevosas Vigilãnoia de Deus nunca iludida.! (Belo sonêto escrito em 18/8/929).

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