Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação

PAGINA 47 · seus não devia o europeu sorrir, dimi– nuindo as "figuras caricaturescas de es– pirito" que lhe são estranhas e não to– ma r como medida sua própria cultura . As verdades eternas n ão exist em só para êlE.!s, mas para t odos os homens em nos– so pequeno planeta . Se a gente deixa f alair as coisas mesmas, então, elas en– sinam a todos os filhos dos homens, tam– bém aos europeus qua l a parte das nos– sas "almas negras" africanas, na glória d a humanidade! " (Tradução do alemão). RELDAN TNOMLAV Saudação proferida na Sociedade Paraense de Educação na festa em honra a Professora Antonio Paes da Silva. MESTRA ' ANTONICA Depois das vozes ilustres que a sau– d-aram, é atr evimen to ,meu t r azer-lhe os meus calor osos sentimen tos de apr eço e !Eatisfação porém não posso calar, sem lhe trazer a fraca cont ribuição, engr an– decida pelo sincer o sentir do seu ma is humilde e mais entusiasta de seus ad– m iradores. Acompanh ei de per to sua vida exempla r mestr a Antonica e ela sempre me d'espertou uma forte admiração, já ;peJ,a sua fibra de lutadora , já pela sua fé inquebran tável, fan a! luminoso a guiá-la pela V'ida em fo ra; dai as mi– nhais palavr as não ser em um simples laudatório mas um brado sincero dalma, ch eio de alegria. um celebre poet.a, da Fr ança, numa linda imagem, comparou a vida huma– n a a . wn deserto sem limites, onde o via jor jamais a tinge o oásis r efrescan te tão longínquo e inatingível como uma miragem . O viajor cansa-se fatiga-se e nunca atinge o seu ideal impocsível . A imagem famosa do bardo gaulês não retrata em absoluto a sua vida ch eia de proteção, bondade e carinho plena de luz resplendente a clarear a senda dos seres tréfegos que iniciam festlivamente a J'ornada da Vida . Na Oidade Velha, manhã cedo at ra– vessava as praças sombreadas de man– gueiras rescendendo do perfume da s flor es, ou do cheiro doce e tentador dos frutos ma duros, mestra Antonica, sem– pre bem posta, r efletindo no traje mo– des to o aprumo do ca rá t er bem formado, perfumada a cheiro t apuio do nosso Pa:rá, tão capitoso e agradável, lá ia rumo a seu t rabalho diário que sempre h on– rou. Uma prussagem pela Catedra l que sempre recebeu <le sua fé, o incenso vo– tivo e perseverante, que foi a armadura sagr ada a protegê-la e guiá -la nas lu– t as árduas em prol do bem e da carida de. Um conto russo nos relata que um mujique despediu-se de todos os que o cercavam na hora de partir-mulher, amigo, fâmulos e as boais obras prati– cada s por êle também estavam presen– tes, e ao r eceberem o seu adeus disseram– lhe vamos contigo, como o t estem.unho vivo de tuas boas ações, na passagem t errena" . suas boas ações mestra .a,qui estão presen tes os pequenos a lunos de h oj e, S PUS ex- alunos, muitos ocupando posi– ções relevantes na Sociedade local ; Sua família jubilosa e comovida aqui está presen te t ambém festejando o seu Anjo da Guarda . Brasileiro que sou, tenho o coração em festas, pais o povo que possue a lmas heroicas e cheias de bonda de corno a sua não pode per ecer; as gerações que se sucedem t erão sempre a r en ovação dos princípios eternos da Fé da Bond-ade . e da J ustiça, a pregação per ene do seu exemplo dignifican te e nobre . Mais uma vez, mestr a Antonica, eu ·'.1 saúdo ent ernecido, e peço a Deus que a· ilumine e ampare p,a.r a o cumprimen– to integral de sua n obilíssimo tarefa, de g11iar, Santificar e Ensinar, em nome dos princípios imortais de Amor e de Ca ridade do Divino Mestre . WI LL I A M PESS ÕA

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