Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação
38 PAGINA PÁGINA NOTICIOSA AGRADECIMENTO O Govêrno do Estado, num gesto ca– tivante homenageou as venerandas e distintas professôras, Dra. Hilda Vieira, Antônia Paes da Silva e Gra.ziela M'.oura Ribeiro, dando seu., nomes aos novos Gru– lJLG Escolares, que está construindo em Belém. Um dos nossos colaboradores man– dou-nos com_referência a êsse gesto, ai, quadras abaixo que gostosamente pu– blicamos: Resolveram os governantes Num gesto muito gentil D ar o nom e dessas mestras :A escol.as do Brasil. Construídas nesta terra Neste querido Pará Que mil belezas encerra E grande sempre será Nomes tão venerandos De exemplo servirão E as crianças decididas Com certez.a estudarão Com mestras bem carinhosas Capazes sim, de sentir Que alí dentro elas preparam A geração do porvir Que escreverá com certeza Com garbo muito viril Páginas cheias de grandeza Na história do Brasil! . .. ANGELIM TRINTA ANOS Quando de nossa viagem ao sul, Ma– riana Sarmanho, notável inteligência desaparecida dentre nós, e a que rabisca e stas ·n oticias em 1931, tivemos oportu– n lde.de de conhecer a ilustre pro!essõra Cellna Padilha. inspetora do Ensino Pri– mário na, então, capital do Brasil. Bem aproltimada estivemos durante algum tempo, Os professôres de curso primáa:lo, tendo à frente a inspetora Cellna, for– mavam uma associação numerosa., mas havia uma rival, a sociedade dos secun– daristas . Era intenção da distinta inspe– tora, provavelmente, no desejo de dar relêvo ao seu grêmio, congregar em uma Federação as associações congêneres de todo o Brasil. E insistiu conosco na criação de uma sociedade na nossa terra que se aliasse a essa Federação. Comprometemo-nos. E dessa promessa saiu a Sociedade Paraense de Educação Era o ano de 1933 . Desde 1925, a.ntet; pois, d.a Revolução vitoriosa de 1930, ha– via no Pará um movimento renovador da seára da instrução . Do Rio, trazia-nos a professôra Ma– ria Luíza Amaral novos processos 'intro– duzidos no ensino com a ,avançada re– forma do Dr. Fernando de Azevedo. Em Minas e São Paulo, havia as revolu– cionárias idéias substituindo o empiiris– mo usado por bases científicas, criando uma Escola Ativa ou Funcional. Na Eu– ropa e na América, apareceu uma nov:a i'llosofia educacional com Kerschenste1- ner, Décroly, Claparêde, Kilpatrick, e outros. A sociedade em organização era um meio em que se poderia desenvolver o movimento já iniciado e estudar as no– vas idéias . Isto compreendeu o Diretor de Educação naquela época, Dr. Ama~<?– nas de Figueiredo . E, deu valioso apoio à novel entlidade. Prestigiaram-na, igual– mente o govêrno do Estado nas pessoas do Interventor Major Magalhães Bara.ta e Dr. José da Gama Mnlcher e o pr~ !eito de Belém, Prof. Abelardo Leao Condurú. Para a sua organização fizeram-se reuniões preparatórias no Qlrupo Esco– lar Floriano Peixoto, que funcionava num doo prédios demolidos para. levan– tar o edificio Manoel Pinto da Silva. Para tal, compareciam algumas direto– ras representando os respectivos grupos escolares, como: Maria Luiza. Amaral, Marta Martins Sarmanho, Carlota Justa Ribeiro, Placídle. Cardoso, Ana Oliveira, Dr. Paulo Eleutérlo, Profº. Mateus do
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