Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação
32 PAGINA ver, e dá-lhe uma lição. Isto n ão é vida. Depois, t u não t ens culpa: é êle que te anda perseguindo. Bom mar ido, obediente às razões da mulh er Mariano comprou a arma . Era um "Smith an d Wesson" de bom calibre cabo de madripérola, adquirido a pres– tações por quatrocen tos e setenta mil r éis. Como preço, era caro; tra t ando-se, porém, da tranqüilidade, do exterminio daquele t errivel pesadelo, o r apaz não olhara despesa . A paz da ·sua vida valia incomparàvelmen te, mais . .. Dois dias após a aquisição do revol– ver, achava-se D. Ritinha no interior d:1 casa, quando parou à port a um au– tomóvel. Correu a abrir e recuou : era Mariano que chegava sem chapéu, rosto vermelho, cabelo despenteado, pa letó em frangalhos, camisa sem botões, colari– nho para um lado, gravata, pa ra outro. Que é isso, Mariano? Que foi, meu Deus . . . exclama a pobre senhora, aflita torcendo as mãos . Mariano quasi não podia falar . Fêz porém, um esfôrço, e informou, cort-an– do as palavras: Está tudo .. . liquidado! .. . Est amoo... quites! .. . Mataste -o? . . . grita a desgraçada, recuando, os olhos fora das órbitas. Ma– ta'.lte o Salomão? . .. Não - informa o marido, ansiado. E, abanando-se com a mão sem fôlego: ' Já apanhei .. ." . Qu-ando eu há oito anos escrevi o con~o que ai fica, não imaginava o que h avia n~le de humana sabedoria . Cada um ?,e nos, que se mete em polit ica , é um Mariano Pereira Barbosa , perma n ente– mente ameaçado. Cada dia que ama– nhece, o ri~c~ d~ uma surpresa . A cada canto,_um m1m1go que nos espia, e que n os h a_d-e _cair em cima inesperadamen– t e, mais ced~ ou mais tarde . E como e cômoda, no meio dos que temem apanhar, a situação de quem já apanhou! . .. " HUMBERTO DE CAMPOS E' costume nas ilhas Fidschi reali– zarem-se preparativos festivos de re– cepção à rainha Elizabeth . A prova principal é "Viti Levu" nome da ilhe. maia importante do arq~ipélago. A pro- va consiste em ar ti.sticas danças dos in– dígenas e elas oferecem imagem; ines– quecíveis do encanto dos ma res do Sul. O regimento indigena da Infant:uia Fidschi que t an t o se distinguiu na Ma– laia, compõe durante as fest as a gua rda de honra d-a rainha e, t am.bém, em Suva, quando .a represen t ant e da Ingla terra vü,ita a ilha . As canções estranhas, que desde tem– pos imemoriais soam em louvor dos deu– se3, em "Viti Levu" e acompanham as an t iq~·ssimas danças são apresentadas à rainha Eliza.beth. Também é do conheciment o da So– berana os banquetes dos n a tivos das ilh::.i.s Fids-chi, os quaes obed~cem a um severo cerimon·-al, que se mistura com elementos do outro rigorosamente ob– servado . Durante as festas os trajes s~o mu~– to variados, destacando-se _as cores di– versas em tons vivos em mistura c~m _a côr branca. Os inst rumentos mu_sicais são muito enfeites com fitas, folh as, flôres . As danças são realizadas em campos gramados e rodeados _de palmeira~. ~ dançarinas m -am vestidos longos, a ma n e·ra de "sari indiano", que encobrem os pés descalços . o a rquilélago, onde se a ch~m as ilhas "Fidschi" e "Viti Levu", fica na Melanésia, r egião da Oceánia, ou mundo insular . Sabia Você? 1) Que houve 13 soberanos in~as- 0 fundador foi Manco Capac e r ~mou durant e um século . Morreu com idade de 144 -anos. Seu cadaver foi transf_or– mado por Viracocha em pacarina, isto é, coluna de pedra, que seu clã ador ava como a um totem . 2) Que os Essênios formav3:m uma das três seitas que, com os Far.1Seus os Saduceus existiam na Judéia, desde os t empos da dinastia dos Macabeus, entre 170 e 65 antes de nossa era. 3) Que no ano de 1902, um ameri– cano particuLarmente apaixonado pela Egiptologia - Theodoro M. Davis - empreendeu, durante doze invernos con– secutivos, pesquisas espantosament e fru– tiferas no "Vale dos Reis" e seus a rre– gores imediatos .
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