Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação

PÁGINA 29 sinou a soror J oana Angélica de Jesus. Os baianos revoltaram-se e exce– deram em heroismo às armas portu· guêsas . A 25-7-1822, Cachoeira fervia exí– gindo o r echaçar dos portugueses. Sur– giu nesse ínterirn a jovem guerreira, aproveitando a ausência de seu pai. Apresentou~e corno solda.do para ajudo.r n as lut,:1s e marchou à frente dos solda– dos do batalhão à-e caçadores "Voluntá– rios do Principe D. Pedro" . No Reconcavo Baiano, capitaneou um grupo de mulheres destemidas e com .3, água até aos seios conseguiu atrave,– sar o rio e em ataques sangrentos ven– ceu os inimigos . A 2 de Julho de 1823, compondo uma brigada do Exército, Maria Quitéria à frente de seu batalhão entrava pela estrada das Boi.adais na cidade do Sal– vador. Corno emissária da Vitória seguiu para o Rio de Janeiro . Em recepção es– pecial, na Côrte, é agraciada pelo Impe– rador com a insigni,a dos Cavalheiros da Imperial Ordem do Cruzeiro . Dai, em diante, desprezou festas e homenagens, pois, nada lhe interessava desde que se batera apenas pela liberta– ção de sua Pátria. São ignoradas as da- t as de seu n ascimen to e falecimen to, po– rém h á no cor ação de cada brasileiro pa – tr..ota um alta r com a imagem de Mlaria Quitéria de J esus . "Na verdade, o arqueólogo não é mais que um garimpeiro de ouro ou um desenterrador de tesouros Suas desco– bertas, quando a sorte lhe sorriu, enri– quecem a vida cult ural do mundo, mas n ão lhe fazem a for tuna ... " KURT LANGE "Na verdade, nada é mais fantástico que a própria realidade . Já se disse que o m.ais curto caminho _para si mesmo dava a volta à Terra . Compreend-amos bem esta frase . Pode-se, em nossos dias, dar confor– tàvelrnente a volta ao mundo e voltar tão pobre espiritualmente como se partiu. O mais curto caminho para nos compreendermos a nós mesl'.DD!3 passa pelo conhecimento das civilizações sub– mersas, e contudo sempre presentes, sô– bre as qua!is está a nossa edificada" . KURT LANGE Oberstdorí in Allgau, verão de 1952. PAGINA RECORDATIVA Par a 11 P á g i na,, nos seus quinze anos. Prof ■- GRAZIELA MOURA RIBEIRO Na reunião da Diretoria da Socieda– de Pa r.aense de Educação em Junho de 1948, foi apresentada por um dos mem– bros presentes, uma proposta criando urna reviste. de acôrdo com os nossos estatutos que dizia o seguinte, "Oriar e manter sob a direção da Diretoria, urna r evista que além da par te cultural e pedagógica deverá cont er in– formações bibliográficas e o resumo do expediente da Sociedade . A proposta foi aprovada por una– nimida de e via-se alegria em tôdas, prin– cipalmente na professôra Maria Branco da Costa. Logo escrevi a o nosso distinto e sau– d oso colega professor João Pereira de Castro, que residia no Rio d~ Janeiro, dando-lhe essa alvissareira notici-a. Pena não ter eu guardado a resposta de mi– nha e-arta , mas tran screvo o que êle es– creveu no primeiro n úmero de "Página" que circulou a 26 de Julho de 1948 . O ÊXITO DO ESFÔRÇO JOAO PEREffiA DE CASTRO Mais urna gloriosa etapa acaba de vencer a Sociedade Paraense de Educa– ção em sua marcant e t ra jetória de lutas e d~ trabalho, para just a compensação da nobre classe do professorado do Pará - o surgiment o da ••página".

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0