Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação

28 PAGINA da destemida brasileira, citan~o o epi– sódio de uma das lutas far~oup1lhas, ~m que uma bala derrubou a Jovem, pore.i:n espapou milagrosamente, enquanto ~01s homens a seu lado perder,am a _vida. Ainda na ausência de seu esposo, a quem competia a direção do canhão, su– bstituiu-o no comando, fazendo fun– cionar aquela peça de artilharia p&•ada. Nass notas do "Arquivo", foi em março de 1848 que ~o barco ESJ?~rança ela viajou com o esposo para a Italia, t9- mando parte nas lutas de "Unif.icaçao Italiana", sentindo nesse tempo o enf4'a– quecimento dos pulmões. Na "Enciclopédia", dois foram os monumentos levantados, sendo um em Ravena sôbre o Adriático e outro no ce– mitério de Nice. Nas duas ob1"as, a data da inaugura– cão do busto da "herolna de duas Pá– trias" é 1913, havendo igualdade quanto à cidade de Belo-Horizonte. No "Arquivo" não há citação do no– me do pai de Anita, mas a "Enciclopédia" diz que êle se chamava Bento Ribeir~ da Silva, levando-me a recordar a segwnte quadra popular, marcando a "Guerra dos Fa!rroupilhas": "Bento Gonçalves da Silva, farrapo Bento Manuel Ribeiro, caramuru Juntaram-se os dois bentinhos Flizeram da Província angu". FORMAÇAO MORAL RUTH VIEIRA DE MIRANDA A pessoa deve ter boa formação mo– ral, pois eleva a personalidade; . 9uell:1 n ão tem êsses princípios está suJeito a diminuição de seu valor moral. Nunca devemos fazer o que senti– mos; pode ocasionar dai a prática de atos que a moral reprov,a . O indivíduo que não tem boa _fo~– mação moral pode tornar-se um crimi– noso, porque êle faz aquilo que sente, 1;,º momento; fica inconsciente e transfi– gurado e pratíca o crime, que ? _leva ao presídio, onde isolado da fam1111:1-. e _da sociedade vai ouvir a voz da consc1encia . Sente-se pert urbado pelo remorso _e sente no seu íntimo o crime que prat1:– cou, tornando-se inútil à sociedade, a pátria e à família . Devemos sempre fazer o que pensa– mos e nunca o que sentimos. A HIGIENE ESCOLAR LUIZ ALBERTO DE OLIVEIRA Belém, 10 de abril de 1962. CARO COLEGA RUI Já devemos saber que a Diretoda de nosso colégio planeja realizar, a par– tir da próxima semana uma intensa campanha em prol do asseio das Ealas, corredores, páfüos, etc.. Assim sendo de– sejo sugerir-te que dispenses . melhor atenção às regras de higiene, pois a sua importância para o homem e_ enor.i:ne. Ignorá-las seria um verdadeiro crime contra a Saúde. Tôdas essas regras têm um obj~lti'~o importante: preservar a nossa propna existência. A higiene, quando é conveniente– mente obedecida, evita que venhamos a contrair doenças que muitas vêzes po– dem ser fatais . Se é certo que devemos .aplicar as regras de higiene primeiramente ao nos– so próprio corpo é igualmente certo que o ambiente em que vivemos deve ser, também, asseado, pois não adianta ter– mos um corpo bem cu!idado se vivemos. em lugares de condições higiênicas pre– cárias . Devemos, portanto, zelar pela limpeza de todos os lugares, onde cos– tumamos estar, a fim de que seja com– pleta a nossa higiene. Eis, meu caro Rui, os motivos pelos quai~ deves prestar tua colaboração para manter limpo nosso colégio. Do amigo Luiz Machado MARIA QUITÉRIA MARY VASQUES LOBATO Foi, sem dúvida, Maria Quitéria uma mulher destemida, um.a heroína. Era Ma.ria Quitéria de Jesus ~deiros nascida na fazenda do Rio Peixe no Mu– nicínio de Feira de Santana no Estado da Bahia . As lutas da independência cada vez mais recrudesciam na Bahia, porque o general português Madeira de ~lo, va– lendo-<Se de ser o privilegiado do gover• n ador invadiu a cidade do Salvador, ata– cando o Convento d.a Lapa, onde assas-

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