Revista lítero - pedagógico - noticiosa da sociedade paraense de educação

PAGINA 27 da mina, todos correram, exceto o velho e o filho, porque o primeiro quase não podia andar e seguia apoiado ao segundo. Depois desfaleceu e o filho carregou-o, conseguindo a salv:ação de ambos. Eis um belo exemplo do amor de um filho. Exemplo êste que deve ser imi– tado por todos. "NOSSOS DEVERES" LILIA MARTIN SILVESTRE Os filhos devem para com seus pais, respeito, porque os respeitando estarão cvu1,1•,buindo para tornar a vida de seus pais uma vida agradável e não uma vida cheia de aborrecimentos; amOJ:, gratidão e obediência, para que seus pais se orgulhem dêles e para que não Lquem desgostosos . Amor filial é o amor dos filhos para com os pais. E' o amor dedicado àqueles que muito nos querem e que muitas vê– ze..;i oferecem sua vida para salvar a nossa . E' um amor leal, desinteressado, um amor ag<J-adecido, demonstrado com todo o carinho, obediência e respeito que um filho pode ter . Devemos amar aos nossos pais, porque os amando retri– buimos o ca:rinho que êles têm por nós. Se não os amarmos com carinho e res– peito, estamos sendo maus e desobedien– tes . Os nossos pais são o maior tesouro que possuimos . O respeito é uma home– nagem que devemos aos nossos p.ais e avós. Provamos êrne respeito, obede– cendo prontamente aos seus desejos, amando-os, cumprindo os deveres e es– forçando-nos para o bom ê:ioito nos estudos. QUE É ESTUDAR ? ANA LúCIA PEREffiA SANTOS O estudo de hoje não é como o de ontem: fácil, porque dependia da me– morização, ficando o discípulo sujeito àis palavras e idéias dos mestres . Hoje não é decorando os assuntos que apren– demos, e sim assimilando as idéias ensi– nadas . Devemos alcançar com a inteli– gência, vontade, imaginação, raclocinio e Juizo tudo o que nos ensinam a com– preender e resolver. Muitas professõras ainda ens4nam como antigamente: marcam as Uçõea . para serem decoradas. As pessoas que estudaram como an– tigamente já não se lembram de mais nada do que os professôres ensinaram e aplicaram . Os que estudam, como hoje, quando saem do colégio ou quando pas– i-am de uma série a outra ou também de um curso a outro lembram do que foi explicado. Por que? Porque fdi ensinado com o awálio da inteligência, atenção, vontade, etc .. 1 Como nos ensina Theobaldo Miran– da Santos, no seu livro "A arte de estu– dar e fazer exames", devemos resolver problemas, localizar cidades nas cartas geográficas, procurar nos dicionários os sentidos de diversas palav,ras, ler anto– logias ou, como disse Cecilia Meireles, "navega -em antologias", observar vege– tais, an!imais, variações do tempo, en– fim ganhar idéias no mundo que no5 cerca . A VOZ DA CONSCI~NCIA MORAL CYRO ANÉSIO PROENÇA A voz da consciência é aquilo que uma pessoa possui no seu íntimo e é ou– vido, quando pratíca uma ação má e a sua consciência acusa de maneira a con– dená-la e fazê-la arrepender-se do mal que praticou. Como exemplo, podemos citar um fato em que a consciência moral se faz ouvir . E' cometido um crime . O criminooo foge . Durante êsses momentos, separado, sozinho, a sua consciência acm,a, le– vando-o a reconhecer a sua culpa e en– tregar-se à Justiça . COMPARAÇAO DE DUAS BIOGRAFIAS DE ANITA MARIA ILCE DA SILVA MONTEIRO Li há poucos dias a biografia de Anita Garibaldi, na "Enciclopédia e Di– cionário Internacional" e, em seguida, no "Arquivo Biográfico Univ&sal", no– tando que não se acham iguais as datas de nascimento e m.orte, pois na l.ª obra, a heroina nasceu em 1821, falecendo em 1896; na 2.ª, 30-8-1819 nascimento e morte em 4-8-1849 . ~. em ambas com grande entu– siasmo destacam o espirito combativo

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